Os presidentes dos conselhos de administração de algumas das maiores companhias abertas do Reino Unido consideram que as relações que mantêm com os investidores institucionais se deterioraram acentuadamente nos últimos anos. A percepção foi registrada no relatório State of Stewardship, divulgado pelo Financial Times.
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O documento, elaborado pelo grupo de lobby Tulchan e pela PR, destaca algumas razões para isso. Entre elas, a visão de alguns presidentes de conselho de que os investidores estão confundindo suas responsabilidades, o que vem criando distrações desnecessárias para os boards. Esse cenário, agravado por um número “cada vez maior de regulamentações governamentais”, estaria contribuindo para o declínio na quantidade de empresas listadas no Reino Unido.
O relatório destaca, ainda, que o engajamento com os acionistas sobre estratégia e desempenho vem sendo eclipsado por um processo mecânico de “ticar regras”, no qual os acionistas votam nas assembleias “com base em normas detalhadas e prescritivas sobre assuntos nem sempre centrais para o sucesso de longo prazo das empresas.” Segundo os presidentes dos conselhos, os investidores precisam levar em conta que o código de governança corporativa do Reino Unido dá aos administradores discricionariedade na tomada de decisões, sob o regime do “pratique ou explique”.
Considerando essa situação, alguns presidentes de conselho avaliam que a qualidade do envolvimento com sua base de acionistas passou de excelente para profundamente frustrante. Ao todo, foram entrevistados 35 profissionais de empresas do FTSE – incluindo 26 do FTSE 100.
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