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BlackRock quer dar mais voz aos investidores de varejo
Gestora planeja permitir que esse público diga como deseja votar em batalhas por procuração
BlackRock, BlackRock quer dar mais voz aos investidores de varejo, Capital Aberto
O plano da maior gestora de ativos do mundo é começar, a partir de 2023, o projeto piloto com fundos do Reino Unido | Imagem: Freepik

Numa iniciativa inédita, a BlackRock pretende permitir que investidores de varejo de seus fundos digam como desejam votar em batalhas por procuração — conhecidas, em inglês, por proxy battle. Esse tipo de “duelo” é comum, por exemplo, nos casos em que os acionistas não concordam com a indicação de membros do conselho de administração das empresas investidas. 


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O plano da maior gestora de ativos do mundo é começar, a partir de 2023, o projeto piloto com fundos do Reino Unido. Segundo Larry Fink, CEO da BlackRock, a tecnologia está permitindo uma “revolução na democracia” que “transformará a relação entre proprietários de ativos e empresas.” 

Atualmente, a BlackRock já tem um programa, chamado Voting Choice, que permite que investidores institucionais decidam como querem votar com as ações que possuem por meio de fundos da asset. Em um ano, o benefício foi usufruído por proprietários de 452 bilhões de dólares em ativos. Agora, o objetivo da gestora é oferecer essa mesma oportunidade para investidores menores. “Está claro que esse público não quer ficar de fora das decisões. Eles têm uma visão sobre governança corporativa e buscam uma forma significativa de expressar seus pontos de vista”, escreveu Fink em carta a clientes e executivos-chefes de empresas.  

A iniciativa da BlackRock de dar mais voz aos acionistas ocorre num momento em que a gestora é atacada por causa de seus votos em questões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). Tesoureiros do Partido Republicano de estados conservadores dos EUA já retiraram mais de 1 bilhão de dólares em investimento do grupo, alegando que a asset é hostil aos combustíveis fósseis. Por outro lado, alguns representantes do Partido Democrata reclamam que a gestora deveria pressionar as empresas com mais força para reduzir as emissões de carbono. 

 

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