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Investidores estrangeiros fogem dos mercados emergentes
Resgate de recursos de ações e bônus ocorrem há cinco meses seguidos, a maior sequência já registrada desde 2005
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Muitos países em desenvolvimento estão sofrendo com as desvalorizações de suas moedas e o aumento dos custos dos empréstimos | Imagem: Freepik

Os investidores estrangeiros estão resgatando recursos dos mercados emergentes, num ritmo que tem chamado a atenção do Institute of International Finance (IIF). Segundo a instituição, os saques ocorrem há cinco meses seguidos, a maior sequência já registrada desde 2005. Entre janeiro e julho deste ano, os investidores internacionais sacaram 38 bilhões de dólares de suas aplicações em ações e bônus domésticos de países emergentes, o que pode agravar a crise financeira nessas economias. Nos últimos três meses, o Sri Lanka deu calote em sua dívida soberana, e Bangladesh e Paquistão pediram ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI).  


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O fato é que muitos países em desenvolvimento estão sofrendo com as desvalorizações das moedas locais e o aumento dos custos dos empréstimos, por causa da alta dos juros promovida pelo Federal Reserve (Fed). Além disso, os temores de uma recessão global, o aumento da inflação e a desaceleração do crescimento da economia chinesa levaram muitos investidores a se afastarem de ativos de mercados emergentes. 

Economista do IIF, Jonathan Fortun Vargas observa que, em episódios anteriores, a fuga de recursos da região geralmente não se prolongava por tantos meses seguidos. “Mas, desta vez, o sentimento de pessimismo é generalizado”, ressaltou ao Financial Times.  

E, por ora, não há perspectiva de melhora das condições globais. “A posição do Fed parece ser muito diferente da assumida nos ciclos anteriores. O banco central americano está mais disposto a arriscar uma recessão nos EUA e uma desestabilização dos mercados financeiros para reduzir a inflação”, disse Adam Wolfe, economista de mercados emergentes da Absolute Strategy Research, também ao jornal. Outro problema, acrescenta, é que há poucos sinais de uma recuperação econômica chinesa, o que limita a capacidade de o gigante asiático de conduzir uma recuperação em outros mercados emergentes que dependem dele como mercado exportador e fonte de financiamentos. 

 

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