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Risco de recessão faz ofertas de ações globais despencarem
Pessimismo tem afastado do mercado até mesmo empresas grandes e de qualidade
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Primeiro semestre deve se consolidar como o pior em termos de captação de recursos por meio de ofertas de ações desde 2005. | Imagem: Freepik

Inflação em alta, aumentos agressivos das taxas de juros e risco de uma recessão global. Esse é o cenário que assombra atualmente o mercado de ofertas de ações no mundo. Segundo dados compilados pela Bloomberg, as ofertas públicas iniciais (IPOs) e follow ons movimentaram, globalmente, 198 bilhões de dólares desde o início do ano até 17 de junho, uma queda de 70% em relação ao mesmo período de 2021. Diante da diminuição expressiva, o primeiro semestre deve se firmar como o pior em termos de captação de recursos no mercado de emissões de ações desde 2005.

Notícia ainda pior é que, por ora, não há qualquer sinal de retomada. Muito pelo contrário. “Até recentemente, havia uma expectativa bem equilibrada de que IPOs de alta qualidade chegassem ao mercado em setembro. Mas eventos recentes reajustaram o grau de esperança”, afirmou, à Bloomberg, James Palmer, diretor de renda variável para Europa, Oriente Médio e África do Bank of America (BofA).


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Na quarta-feira, 15 de junho, o Fed subiu os juros dos Estados Unidos para a faixa de 1,5% a 1,75%, uma alta de 0,75 ponto percentual, o que representa o maior aumento desde 1994. Ainda assim, economistas avaliam que o aperto monetário precisará se intensificar, em meio à combinação de crescimento econômico fraco e inflação persistentemente elevada no país. Essa situação amplia as chances de uma recessão nos EUA, tornando sombrias as perspectivas para os mercados financeiros e de capitais de todo o mundo.

Em meio a esse ambiente hostil, até mesmo grandes empresas tiveram que desistir de seus planos de captar recursos no mercado de ações. Um exemplo é a Coca-Cola, que planejava levantar 3 bilhões de dólares com o IPO de sua unidade africana, em maio. Já empresas que decidiram avançar com suas ofertas tiveram que reduzir bastante as expectativas. Prevista para encabeçar uma das maiores emissões do ano, a Life Insurance Corporation of India precisou reduziu o tamanho de seu IPO em cerca de 60%.

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