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Pessimistas, gestores de recursos mantêm dinheiro em caixa
Montante subiu para o nível mais alto desde os ataques terroristas de 11 de setembro
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Aumento do dinheiro em caixa reflete preocupação dos investidores com a piora do mercado de ações. Imagem: Freepik

O montante em dinheiro que os gestores de recursos globais têm em caixa subiu para o nível mais alto desde os ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, segundo informações do Bank of America. Para chegar a essa conclusão, a instituição ouviu 288 profissionais de investimento, que, juntos, gerem 833 bilhões de dólares em ativos.


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A elevação — comum em períodos de maior aversão ao risco — reflete a preocupação dos investidores com a deterioração das perspectivas para o mercado de ações e os resultados das empresas. De acordo com o banco, atualmente 66% dos gestores de fundos acreditam que os lucros corporativos globais podem enfraquecer de forma comparável a outros períodos de forte turbulência financeira, como a crise de 2008 e o estouro da bolha pontocom nos anos 2000.

Em entrevista ao Financial Times, Michael Hartnett, estrategista-chefe de investimentos do Bank of America, disse que o sentimento entre os investidores é de “extremo pessimismo”, o que explica o fato de 13% dos gestores de fundos terem diminuído o peso de seus investimentos em ações em maio, ante os 6% que adotaram esse posicionamento em abril. E mesmo que alguma melhora no humor dos investidores ocorra, ocasionando um rali no mercado, Hartnett considera que o movimento será temporário. Até porque o pior ainda pode estar por vir. Na sua opinião, o índice MSCI All Country World, que captura o desempenho de ações de companhias de 23 países desenvolvidos e 24 emergentes, não atingiu sua “baixa máxima”, apesar de já ter caído 17% em dólares desde o início do ano.

Outro índice que pode afundar ainda mais é o US Nasdaq Composite, que perdeu quase um quarto do seu valor desde janeiro, à medida que os investidores se afastam das empresas de tecnologia. Os gestores de fundos globais mantiveram uma exposição alta em ações do setor nos últimos 14 anos, mas os níveis de alocação despencaram em maio. “É o maior ‘short’ em tecnologia desde agosto de 2006”, destaca Hartnett.

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