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Pessimismo no mercado acionário americano deve favorecer emergentes
Gestores de fundos cortaram seus investimentos em ações nos Estados Unidos para o nível mais baixo dos últimos 17 anos
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Mais da metade dos gestores de fundos entrevistados pelo Bank of America acredita que o S&P 500 será negociado abaixo do nível de 4 mil pontos no fim do ano | Imagem: Freepik

Os gestores de fundos cortaram as alocações no mercado de ações dos Estados Unidos para o nível mais baixo dos últimos 17 anos, segundo pesquisa global feita com esse público pelo Bank of America. De acordo com o levantamento, 39% dos gestores mundiais detinham uma posição “underweight” (abaixo da média do mercado) em ações dos EUA em janeiro, em comparação com 12% em dezembro.  


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Esse cenário é resultado da mudança significativa nos mercados mundiais. Na época da pandemia, as ações americanas se valorizaram significativamente por causa dos estímulos maciços distribuídos pelo Federal Reserve (Fed) e pelo governo dos EUA para combater a crise de Covid-19. Essa tendência de alta, entretanto, se reverteu drasticamente no ano passado, quando o Fed começou a reduzir os estímulos. Hoje, mais da metade dos 253 gestores de fundos entrevistados pelo Bank of America acredita que o S&P 500 será negociado abaixo do nível de 4 mil pontos no fim do ano, enquanto 37% preveem que o principal índice de referência do mercado americano fechará o ano acima dessa marca. 

Na visão de Michael Wilson, estrategista de ações do Morgan Stanley, as perspectivas para as ações dos EUA são desfavoráveis, uma vez que “é provável” que os ganhos empresariais e as margens de lucro “decepcionem de forma significativa, haja ou não uma recessão econômica”. E o principal culpado é o “ambiente inflacionário elevado e volátil, que provavelmente causará muitos estragos na lucratividade”. 

Por causa da inflação, o Fed aumentou significativamente os juros americanos, fazendo com que, pela primeira vez desde março de 2020, grandes investidores considerem que a política monetária está muito apertada. Diante desse ambiente, a maioria dos gestores de fundos mundiais estima que a taxa básica de juros dos EUA atingirá o pico de 5% neste ano, ante a faixa atual, de 4,25% a 4,50%. 

O pessimismo que ronda o mercado americano, no entanto, pode favorecer o Brasil, uma vez que esse cenário tem feito os gestores de fundos mundiais que miram ações de empresas desviarem seus olhares dos EUA para os mercados emergentes e a Europa. De acordo com a pesquisa, atualmente pouco mais de um quarto dos gestores têm uma posição overweight (acima da média) nos mercados emergentes, mas a tendência é esse número aumentar.  

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