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Após compra pela Vórtx, Capital Aberto busca expansão
Além de tornar o conteúdo mais ágil e acessível, nova gestão quer ampliar o leque de cursos e treinamentos
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O compromisso da Vórtx é manter os atributos da Capital Aberto e ir além, agregando capacidade de investimento e tecnologia ao negócio | Imagem: Freepik

Ao longo dos últimos 20 anos, várias mudanças tecnológicas transformaram a maneira como as pessoas se informam e se relacionam, mas a necessidade de contar com informações de credibilidade e profundas ainda existe — e talvez tenha até se tornado mais premente, dado o excesso de dados e de conteúdo desqualificado que circulam nas mais variadas mídias. Foi apostando na especialização, na profundidade e na independência da cobertura jornalística do mercado de capitais que a Capital Aberto surgiu, em 2003, e conquistou credibilidade perante seus leitores e a própria imprensa. Na última segunda-feira, dia 29, a Vórtx, empresa de tecnologia que fornece infraestrutura para o mercado de capitais, anunciou a aquisição de 100% da Capital Aberto. Seu compromisso é manter esses atributos e ir além, agregando capacidade de investimento e tecnologia ao negócio.  


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“Queremos manter e expandir a vocação e o foco da Capital Aberto, de abordar o mercado de capitais sob novos ângulos com especialização e profundidade, adicionando um componente de agilidade e multicanalidade à entrega de conteúdo”, afirma Rodrigo Cerveira, sócio e CMO da Vórtx e novo CEO da Capital Aberto. A marca se tornou reconhecida pela publicação de reportagens com teor analítico e, agora, Cerveira pretende que ela também se torne referência em produções mais dinâmicas, por meio de plataformas variadas. “Vamos investir em novos formatos de vídeo e áudio e em tecnologia tanto para o desenvolvimento quanto para a distribuição do conteúdo, além de parcerias estratégicas com outros veículos e parceiros, que poderão usufruir da qualidade Capital Aberto — sempre mantendo a independência editorial que fundamentou a sua credibilidade e reputação”, diz Cerveira. Esta visão multicanal, ele adiciona, será expandida, inclusive, para o pilar educacional.  

Por estar voltada ao segmento corporativo, a Vórtx manterá a estratégia da Capital Aberto focada nos profissionais da área — e não no investidor final, como é o caso de outros portais. Nesse público figuram, além dos executivos que atuam em gestoras de recursos, corretoras, distribuidoras e bancos, os assessores de investimento (estimados em 24 mil atualmente) e os influenciadores de investimento (cerca de 1,2 mil).  

“Há um enorme potencial na marca Capital Aberto para se tornar ainda mais central na oferta de conteúdo jornalístico especializado, além de uma referência consolidada em educação e treinamento para o mercado, ampliando o leque de cursos. Formação e informação são pilares complementares”, considera Cerveira. Embora tenha nascido como um veículo exclusivamente jornalístico, a Capital Aberto redesenhou o seu modelo de negócio para se transformar em uma plataforma de educação e conteúdo, oferecendo eventos e cursos sobre temas relevantes para o mercado.  

Negócios complementares  

Há algum tempo, a Vórtx planejava contar com um veículo de comunicação e treinamento para complementar o seu portfólio. Fundada em 2015 pelos advogados Alexandre Assolini e Juliano Cornacchia com o propósito de descomplicar o mercado de capitais através de tecnologia, a infratech começou como agente fiduciária e prestadora de serviços de dívida corporativa, evoluiu com o pilar de administração de fundos de investimento e, hoje, oferece também serviços como os de banco liquidante, representante legal de investidores não residentes, escrituração, conta escrow, dentre outros. A Vórtx possui mais de 500 bilhões de reais em ativos na sua plataforma. 

Em 2021, uma nova empresa entrou para o ecossistema: a Vórtx QR Tokenizadora, constituída a partir de uma joint venture entre a Vórtx e a QR Capital, holding do setor de blockchain e criptoativos. Primeira plataforma baseada em tokens regulada do mercado de capitais, a empresa opera desde abril de 2022 no âmbito do sandbox regulatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na qualidade de mercado de balcão organizado. Também fazem parte do grupo o Basement (que atua com livros societários digitalizados) e a VX Pavarini (agente fiduciária de debêntures). A Vórtx detém ainda participações societárias na Parfin (blockchain e custódia de criptoativos), na Investools (sistemas e soluções de tecnologia para o mercado financeiro) e na Preparo (plataforma de recrutamento e seleção voltada para universitários) — todas focadas em infraestrutura para o mercado de capitais. A partir da aquisição da Capital Aberto, a oferta de treinamento e conteúdo soma-se ao grupo, com foco em formação e informação. 

Simone Azevedo, sócia-fundadora da Capital Aberto, conta que a busca por um parceiro capaz de catalisar os investimentos necessários para o desenvolvimento do jornalismo e da área de cursos começou no ano passado. “A produção de conteúdo enfrenta uma série de desafios tecnológicos para sua disseminação. E com a inteligência artificial ganhando espaço, além da competição cada vez mais acirrada pela atenção das pessoas, será preciso robustez para enfrentar o novo cenário”, afirma Azevedo, que permanecerá como consultora e auxiliará na implementação das mudanças na plataforma.  

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