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Divulgações ambientais das empresas ainda estão longe do ideal
Apenas 12 companhias de um total de mais de 18.700 no mundo merecem uma pontuação “triplo A” nesse quesito, segundo o CDP
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Das 18.700 empresas que se reportaram ao CDP, 59% foram classificadas como “C” ou “D” | Imagem: Freepik

Apenas 12 empresas de um total de mais de 18.700 em todo o mundo conquistaram uma pontuação “triplo A” por suas divulgações ambientais em 2022, de acordo com relatório publicado recentemente pela organização sem fins lucrativos CDP. O conjunto foi ainda menor que o das 14 empresas identificadas no ano anterior. 


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Para fazer a sua avaliação, o CDP se baseia em um questionário respondido pelas empresas que confere a elas uma pontuação com base em critérios como transparência, segurança hídrica e desempenho em relação ao combate às mudanças climáticas e ao desmatamento

“Hoje, a maioria das empresas ainda não gerencia seus riscos ambientais de forma holística. Muitas companhias permanecem complacentes ou não respondem ao nosso questionário de forma alguma”, afirmou Dexter Galvin, diretor global de corporações e cadeias de suprimentos do CDP, ao Financial Times. Entre as empresas que adotam essa última postura estão a Berkshire Hathaway, Tesla, Saudi Aramco, ExxonMobil e Chevron. 

Já no grupo de empresas que eram categoria Triple A, mas perderam o posto neste ano, estão a Fuji Oil, fornecedora japonesa de ingredientes alimentícios; IFF, fabricante de aromas, fragrâncias e cosméticos dos EUA; Mondi, grupo britânico de papel e embalagens; Symrise, fabricante alemã de produtos químicos aromáticos; e Unilever, grupo de produtos de consumo do Reino Unido. Elas foram rebaixadas depois que o CDP passou a avaliar mais rigorosamente o alinhamento dos planos das empresas com a meta do acordo de Paris e dados de desmatamento e água. 

Das 18.700 empresas que se reportaram ao CDP, 59% foram classificadas como “C” ou “D”, o que significa que estão apenas começando a reconhecer seu impacto ambiental. Na visão de Lisa Beauvilain, diretora de sustentabilidade da Impax Asset Management, as organizações estão sofrendo com uma “fadiga de relatórios”, diante da necessidade de que cumpram diversos critérios relacionados a transparência de questões ESG — e isso, alerta, está se tornando um problema.  

 

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