Ishan Wahi, ex-gerente da Coinbase, foi condenado a dois anos de prisão por usar informações confidenciais para passar dicas sobre novas ofertas de tokens para seu irmão Nikhil Wahi e seu amigo, Sameer Ramani. As informações foram utilizadas para que comprassem tokens antes que a Coinbase anunciasse a listagem dos ativos na plataforma. A acusação de Wahi foi a primeira envolvendo alegações de insider trading de criptomoedas.
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A listagem de novos tokens costuma ter forte impacto positivo nos preços das criptomoedas. Com a informação, os infratores obtiveram ganhos de cerca de 1,5 milhão de dólares.
Wahi foi preso em maio antes de embarcar em um voo só de ida para a Índia, um dia depois de ter sido convocado à sede da Coinbase, em Seattle, para uma reunião com o diretor de operações de segurança da exchange. A prisão de Wahi será seguida de dois anos de liberdade supervisionada e ele provavelmente será deportado para seu país natal.
O tempo em que ficará atrás das grades é bastante superior ao período que pleiteou ao juiz — de 10 meses, alegando que sua conduta era uma “anomalia” que nunca mais voltaria a acontecer —, mas inferior ao que desejavam os promotores. Eles pediram uma sentença de 37 a 46 meses para Wahi, a mesma exigida pelas diretrizes federais, dizendo que dar a ele apenas 10 meses remeteria uma mensagem errada ao mercado.
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