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Goldman faz acordo para encerrar ação contra desigualdade de gênero
Banco concordou em pagar 215 milhões de dólares para finalizar processo que representava 2800 mulheres
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Caso tivesse ido a julgamento, o caso teria proporcionado um raro fórum público para a discussão da desigualdade de gênero no mercado financeiro | Imagem: Freepik

O Goldman Sachs concordou em pagar 215 milhões de dólares para encerrar uma ação coletiva que acusava o gigante de Wall Street de praticar a desigualdade de gênero por remunerar mulheres com salários mais baixos sistematicamente. A instituição também se comprometeu a contratar um especialista independente para analisar seu processo de avaliação de desempenho e promoção de colaboradores. A ação, aberta há mais de dez anos, representava cerca de 2.800 mulheres, incluindo vice-presidentes. 


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Caso tivesse ido a julgamento, o caso teria proporcionado um raro fórum público para a discussão de questões relacionadas a desigualdade de gênero no mercado financeiro. Dos seis maiores bancos dos EUA, apenas um já foi comandado por uma mulher. 

O processo do Goldman foi iniciado por Cristina Chen-Oster, graduada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Ela entrou no banco em 1997 e vendia títulos conversíveis. Em julho de 2005, entrou com uma queixa de discriminação na U.S. Equal Employment Opportunity Commission e abriu o processou em 2010.  

É comum que em casos como esse as instituições tentem levar o processo para arbitragem ou usem acordos de confidencialidade para manter alegações de mau comportamento e tratamento injusto fora dos holofotes. O Goldman, inclusive, batalhou — com sucesso, em alguns casos — para que algumas executivas resolvessem suas queixas com o banco em fóruns privados. 

No ano passado, Jamie Fiore Higgins, ex-diretora do Goldman, escreveu um livro de memórias sobre sua carreira chamado “Bully Market”. O lançamento aconteceu no mesmo ano em que as mulheres alcançaram 29% da categoria de sócios do Goldman, o maior percentual já registrado.  

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