A inteligência artificial (IA) está revolucionando o mundo. E para o setor financeiro não seria diferente – em especial, para o mercado de ações. A IA é capaz de avaliar empresas negociadas em bolsa de maneira precisa e abrangente, proporcionando aos investidores uma análise completa das opções de investimento. Os robôs são programados com algoritmos avançados, capazes de avaliar milhares de dados em segundos, algo impossível para nós, seres humanos. Os dados incluem informações sobre a saúde financeira da empresa, análises de mercado, desempenho histórico, entre outros aspectos, e geram um relatório detalhado com recomendações de investimento, que auxilia o investidor em sua tomada de decisão.
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É inevitável reconhecer que a IA está impactando cada vez mais as avaliações de empresas negociadas em bolsa. Os robôs são capazes de identificar oportunidades de investimento que passariam despercebidas pelos analistas, o que pode gerar grandes oportunidades para quem utiliza a ferramenta. Além disso, eles são capazes de avaliar o risco envolvido em cada investimento, fornecendo uma análise mais precisa sobre os possíveis retornos.
Tanto os investidores do varejo, que ganham acesso a decisões de investimento mais precisas por meio da IA, quanto os institucionais, que buscam maneiras de automatização em suas análises, têm se beneficiado dos robôs. Apesar do avanço tecnológico que representam, contudo, as inteligências artificiais não são infalíveis. Elas ainda fracassam em situações que exigem observação e interpretação humana, com a consideração de aspectos subjetivos e intangíveis como a cultura da empresa, a qualidade do gerenciamento e a ética empresarial. Por isso, é fundamental que a expertise humana seja utilizada em conjunto com essas tecnologias.
Padrões suspeitos
E os impactos da IA no setor financeiro não param por aí. A detecção de fraudes em transações, por exemplo, ganhou com a IA uma forte aliada. A partir de uma enorme quantidade de dados gerados diariamente, ela é capaz de identificar padrões e comportamentos suspeitos com precisão, permitindo que medidas preventivas sejam tomadas antes que os clientes dos bancos tenham prejuízos financeiros.
Outra aplicação da IA é a personalização de serviços. Com o uso de algoritmos avançados, as empresas podem oferecer produtos e serviços sob medida para cada cliente, com base em suas necessidades e perfil de investimento. Isso aumenta a satisfação do cliente e ajuda a fidelizá-lo.
A IA está sendo usada ainda para automatizar processos e reduzir custos operacionais. Por exemplo, a automação de processos de crédito em empréstimos pode reduzir significativamente o tempo e os custos envolvidos nesse processo, além de torná-lo mais eficiente e menos suscetível a erros.
Desafio ético
Ao mesmo tempo em que projeta soluções formidáveis, a IA apresenta desafios éticos e regulatórios para o setor financeiro. É necessário garantir a transparência e a responsabilidade no uso dos dados, além de proteger a privacidade e a segurança das informações dos clientes. Nesse contexto, o trabalho conjunto de reguladores e empresas é essencial para a implementação de diretrizes claras e eficazes sobre o uso da tecnologia. O intuito, afinal, é que toda essa transformação resulte em um mercado mais eficiente e acessível para todos os tipos de investidores.
*Fabrício Gonçalvez é CEO da BOX Asset.
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