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Apesar da turbulência, emergentes se tornam aposta menos volátil
Volatidade nesses países é cerca de 25% menor do que nos mercados desenvolvidos, a maior diferença desde 2006
Mercados emergentes se tornam aposta menos arriscada
As incertezas macroeconômicas nos EUA contribuem para ampliar a volatilidade nos países desenvolvidos. | Imagem: Freepik

A volatilidade é tipicamente maior nos mercados emergentes do que nos países desenvolvidos, mas essa tendência se inverteu recentemente. Segundo dados da plataforma de inteligência financeira Qontigo, no mês passado a volatilidade nas nações emergentes caiu e agora é cerca de 25% menor do que nos mercados desenvolvidos, a maior diferença desde 2006. Diante disso, a expectativa é que os investidores mais avessos a risco considerem ampliar seus investimentos em países como China, Índia e México.  


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De acordo com Melissa Brown, diretora de pesquisa aplicada da Qontigo, as incertezas macroeconômicas nos EUA contribuem para ampliar a volatilidade nos países desenvolvidos. Um levantamento recente feito pela National Association for Business Economics revela que 72% dos economistas americanos esperam uma recessão no país em 12 meses. E, de fato, as perspectivas não são nada animadoras. Por causa do aumento da taxa de juros, o setor de hipotecas dos EUA, por exemplo, já começa a ver alguns players do setor irem à bancarrota. A onda de falências que está se formando pode ser a pior desde a bolha imobiliária que estourou há cerca de 15 anos, na visão de alguns especialistas. 


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Paralelamente a isso, a China, que vinha puxando a volatidade nos mercados emergentes, passa por um período de relativa estabilidade. “O mercado chinês é tipicamente mais volátil do que a maioria dos outros mercados, mas, no momento, esse não é o caso”, destacou Brown, em entrevista à Institutional Investor, acrescentando que “é pouco comum” a China apresentar volatilidade reduzida em situações de turbulência nos mercados globais. Além do gigante asiático, outros países emergentes, como Índia e México, também vêm apresentando níveis de risco mais baixos do que os países desenvolvidos nos últimos meses, observa a pesquisadora. 

“Até agora, os mercados emergentes têm se mostrado menos arriscados, mesmo diante do aumento das taxas de juros pelo Fed e outros bancos centrais”, afirma. “Mas a questão é: quais as chances de isso mudar rapidamente? É algo que os investidores precisam ponderar.” 

 

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