Os próximos cinco anos não vão oferecer as mesmas oportunidades de crescimento que o passado recente proporcionou aos gestores de ativos alternativos, segundo dados da Preqin. No relatório intitulado “The Future of Alternatives in 2027”, a consultoria projeta que o crescimento anualizado dessa classe de ativos diminuirá para 11,9% entre 2021 e 2027, abaixo da média de 19,2% registrada entre 2018 e 2021.
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De acordo com Sam Monfared, vice-presidente de pesquisa da Preqin, o aumento das taxas de juros, que empurram as avaliações dos investimentos privados para baixo, é a principal explicação para o declínio. Mas, ainda assim, a consultoria espera que os ativos totais investidos em private equity, venture capital, dívida privada, infraestrutura, imóveis e recursos naturais atinjam 18,3 trilhões de dólares até o final de 2027, acima dos 9,3 trilhões de dólares alcançados em 2021.
“Consideramos que daqui para frente o crescimento desses ativos irá se normalizar. A alta observada durante o período da Covid-19 foi ótima, mas provavelmente não era sustentável”, disse Monfared à Institutional Investor.
Apesar de enfrentarem ventos pouco favoráveis para a captação de recursos no momento, as perspectivas são especialmente boas para o venture capital. De acordo com o relatório Preqin, a taxa de crescimento anual desses ativos deve atingir 19,1%, em média, entre 2021 e 2027 — a mais alta entre todas as classes de investimentos alternativos. O percentual, entretanto, é bastante inferior à taxa média de crescimento anual registrada entre 2018 e 2021, que chegou a 30,9%.
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