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Investidores de varejo americanos avançam sobre o mercado de ações
Em janeiro, eles investiram, em média, o valor sem precedentes de 1,51 bilhão de dólares por dia
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No início deste ano, o fluxo de dinheiro proveniente dos investidores de varejo ajudou a impulsionar uma forte recuperação do mercado acionário americano | Imagem: Freepik

Os investidores de varejo estão investindo quantias recordes em ações dos EUA, garantindo uma influência ainda maior sobre os mercados do que no auge da mania das “memes stocks”, há dois anos. Naquela época, um exército de traders amadores, entediados de ficarem em casa durante a pandemia, elevou os preços das ações de várias empresas de consumo em dificuldades, como a varejista de videogames GameStop, a operadora de cinema AMC Entertainment e a rede de artigos para o lar Bed Bath & Beyond. 


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No início deste ano, o fluxo de dinheiro proveniente dos investidores de varejo ajudou a impulsionar uma forte recuperação do mercado acionário americano, apesar da relativa falta de entusiasmo dos gestores de fundos profissionais. De acordo com informações da consultoria Vanda Research, esse público investiu no mês passado, em média, o valor recorde de 1,51 bilhão de dólares por dia. Já dados coletados pelo J.P.Morgan mostram que, em janeiro, os investidores de varejo representaram até um quarto de todas as negociações de ações — uma fatia sem precedentes. 

“Com pesquisas recentes mostrando que a comunidade de investidores institucionais permanece amplamente pessimista, seria insensato subestimar a importância dos investidores varejo para o mercado de ações neste momento”, afirmaram analistas da Vanda, ao Financial Times. “Esse cenário deixa clara a importância de se prestar atenção aos sinais dessa multidão de ‘dinheiro não sofisticado’.” 

Os dados coletados pela consultoria revelam, ainda, um interesse sem precedentes de pequenos traders na Tesla e em companhias que pagam bons dividendos, como AT&T e Coca-Cola, o que sugere que suas aplicações já não se concentram em empresas em apuros financeiros. Além disso, a maioria dos investimentos tem sido feita pela compra direta de ações em vez de opções de ações, instrumento que pode ser usado para baratear as apostas na valorização ou desvalorização de um determinado papel. “A preferência por ações nos mostra que houve uma mudança na forma como esse público faz seus investimentos de longo prazo”, afirma o estrategista sênior da Vanda, Marco Iachini. 

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