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FCA alerta para os riscos da gameficação
Uso de pontos, distintivos e mensagens festivas por aplicativos de negociação de ações preocupa regulador britânico
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A gamificação tornou-se uma característica dos aplicativos de negociação nos últimos anos | Imagem: Freepik

A Financial Conduct Authority (FCA) fez um alerta recentemente sobre o uso de “elementos semelhantes a jogos” — gameficação — nos aplicativos de negociação de ações. Segundo o regulador do mercado financeiro do Reino Unido, esses apps estão oferecendo aos seus clientes “pontos, distintivos e mensagens festivas pela realização de negócios”, o pode levar os investidores a agirem contra seus próprios interesses. 


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A gamificação tornou-se uma característica dos aplicativos de negociação nos últimos anos, gerando preocupação nas autoridades reguladoras dos EUA e do Reino Unido, principalmente após o frenesi em tornos das chamadas “meme stocks” em 2021. Nessas operações, negociadores amadores se organizaram nas redes sociais para aumentar os preços de papéis de empresas como a varejista de jogos GameStop

O posicionamento da FCA reforça seu foco em acabar com comportamentos que considera prejudiciais ao mercado. “Algumas características do design dessas plataformas podem estar contribuindo para comportamentos problemáticos ou mesmo parecidos com jogos de azar por parte dos investidores”, disse Sarah Pritchard, diretora-executiva de mercados da FCA. “Diante do nosso alerta, esperamos que todas as firmas que oferecem negociação de ações para os consumidores reavaliem seus produtos e façam melhorias, caso necessário.” 

Em entrevista ao Financial Times, Max Rofagha, fundador e presidente-executivo da Finimize, serviço de informações para pequenos investidores, destacou que os aplicativos têm um motivo financeiro para encorajar as negociações — afinal, não é segredo que a maioria das corretoras ganha mais dinheiro quanto mais o consumidor negocia. “Boa parte dos pequenos investidores sabe disso, então simplesmente banir certos recursos não resolve o problema no longo prazo. As corretoras precisam eliminar jargões, rotular claramente os riscos e incorporar a educação em suas jornadas”, ressalta Rofagha. 

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