Segundo um estudo da Deloitte, 47% das empresas de venture capital (VC) pesquisadas disseram que seus investidores solicitaram informações sobre diversidade, equidade e inclusão (DEI) nos últimos 12 meses, em comparação com 41% em 2020 e 36% em 2018. A pesquisa abrange respostas de 315 gestoras de venture capital com 595 bilhões de dólares em ativos sob gestão.
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Esse cenário sugere que empresas de VC que ficarem atrás de seus pares nos esforços por mais diversidade podem enfrentar obstáculos adicionais para captar recursos, acrescenta o relatório. “As gestoras estão reconhecendo que não priorizar DEI é uma barreira para financiar a inovação e alcançar retornos mais altos”, disse Bobby Franklin, presidente e CEO da National Venture Capital Association, à Institutional Investors. “Se a indústria de VC realmente quer fazer progressos significativos e alcançar seu potencial máximo, precisa se comprometer em relação ao tema”.
Ainda de acordo com o estudo da Deloitte, 46% das firmas de VC haviam implementado uma estratégia de diversidade até o fim de 2022, ante 44% em 2020 e 35% em 2018. Além disso, 60% possuíam uma pessoa ou equipe responsável por políticas de DEI, em comparação com 55% em 2020 e 34% em 2018.
Outro dado importante é que, apesar do aumento dos esforços em relação à diversidade, a representatividade de mulheres e minorias raciais ainda é limitada nas empresas de capital de risco. De acordo com a pesquisa, funcionárias mulheres representaram 26% dos profissionais de investimento em 2022, em comparação com 23% em 2020 e 21% em 2018. Já colaboradores negros e hispânicos representaram 5% e 6%, respectivamente, no ano passado, contra 6% e 4% em 2020. “As empresas de VC tendem a ser pequenas, e a rotatividade é baixa em posições mais seniores. Ambos os fatores desafiam as gestoras que buscam diversificar sua força de trabalho”, afirma o relatório.
Há, no entanto, alguns sinais de melhora entre a nova geração de empresas de VC. Gestoras fundadas na última década relataram ter uma parcela maior de colaboradores negros (8%), hispânicos (8%) e mulheres (22%). Em empresas mais antigas, funcionários negros e hispânicos responderam por apenas 1% e 2% da força de trabalho, respectivamente, enquanto as mulheres representaram 17%.
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