Ganância e autoritarismo. Juntos, esses dois “pecados” afundaram a BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo. Em sua reportagem, Rodrigo Petry narra os detalhes da derrocada e analisa as falhas de governança que contribuíram para a insatisfação dos acionistas. Embora recente, a crise atual da empresa é motivada por erros não muito diferentes daqueles que anos atrás abateram a Sadia, empresa que adquirida pela Perdigão originou a BRF.
Outro destaque desta edição é a coluna do historiador Ney Carvalho. Ele explica, em seu texto, por que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, de dificultar a privatização das estatais é um equívoco. De acordo com Carvalho, o Brasil necessita, com urgência, livrar-se dessas empresas para retomar o desenvolvimento econômico.
A coluna de Raphael Martins também se debruça sobre um tema polêmico: a divulgação da remuneração dos administradores de companhias abertas. O sócio de Faoro & Fucci Advogados pondera que a discussão acerca desse assunto, embora importante, desvia a atenção de uma questão primordial: o fato de a assembleia geral de sócios não ter competência para definição de métricas e estruturas de incentivo para os gestores.
Já o artigo de José Alves Ribeiro Júnior, sócio de VBSO Advogados, lista os parâmetros para diligência de gestores e administradores de fundos indicados pela CVM na análise de irregularidades envolvendo o Pacific, fundo de investimento exclusivo do Postalis.
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