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Taiwan quer aumentar proteção dos investidores contra riscos dos robo-advisors
Regulador está preocupado com a qualidade do serviço, diante do avanço da inteligência artificial
robo-advisors, Taiwan quer aumentar proteção dos investidores contra riscos dos robo-advisors, Capital Aberto
Entre os planos da FSC, está a criação de um grupo de especialistas que irá revisar os algoritmos e avaliar sua capacidade de reagir a mudanças de mercado

A Comissão de Supervisão Financeira de Taiwan (FSC, em inglês) quer fortalecer a proteção dos investidores contra possíveis ofertas e conselhos de investimento inadequados feitos pelos robo-advisors. O movimento ocorre diante da disseminação do uso da inteligência artificial


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Se a proposta vingar, Taiwan se tornará o primeiro mercado do mundo a regulamentar os algoritmos adotados pelos robo-advisors para fazer recomendações. De acordo com dados da FSC, no fim do primeiro trimestre deste ano, 16 empresas financeiras taiwanesas ofereciam o serviço. Ao todo, elas administravam 6,9 bilhões de dólares taiwaneses em ativos, um aumento de 42% em relação ao ano anterior. Já o número de investidores do país que utilizam robo-advisors aumentou 17% em comparação a igual intervalo de 2022, totalizando 167 mil. 

Entre os planos da FSC, está a criação de um grupo de especialistas externos que terá a tarefa de revisar os algoritmos e avaliar sua capacidade de reagir a mudanças de mercado, bem como verificar se os grupos financeiros poderiam manipular os resultados gerados por eles. 

O regulador taiwanês também estuda alterar a Lei de Consultoria e Investimento em Valores Mobiliários do país para aumentar a multa máxima por má conduta dos robo-advisors. A penalidade passaria dos atuais 3,6 milhões para 15 milhões de dólares taiwaneses. “Se os investidores não estiverem satisfeitos com as recomendações fornecidas pelos robôs consultores, ou se suas recomendações não estiverem em conformidade com os princípios de ‘conheça seu cliente’ ou ‘conheça seu produto’, quem deve ser penalizado?”, disse, ao Financial Times, Liu Tsung-Sheng, presidente da Securities Investment Trust and Consulting Association (Sitca), que representa a indústria local.  

Paralelamente a essas iniciativas, a FSC planeja dar um passo além e estabelecer princípios orientadores para o uso de inteligência artificial na indústria financeira do país como um todo. Os detalhes devem ser anunciados em agosto. 

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