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Assets pressionam empresas de tecnologia para uso ético da IA
Diante das ameaças sociais trazidas por essa tecnologia, é possível que ela se torne a nova grande preocupação dos investidores responsáveis
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Ao adotar uma postura firme em relação a como as empresas vêm adotando a IA, os investidores esperam se resguardar em relação a possíveis riscos éticos e regulatórios | Imagem: Freepik

Grandes investidores institucionais estão aumentando a pressão sobre as companhias de tecnologia para que assumam a responsabilidade pelo potencial uso indevido da inteligência artificial. O movimento é liderado pela Collective Impact Coalition for Digital Inclusion, que reúne 32 instituições financeiras, incluindo Aviva Investors, Fidelity International e HSBC Asset Management. Ao todo, elas têm 6,9 trilhões em ativos sob gestão. 


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A intensificação do trabalho da coalizão em relação à IA ocorre dois meses após declaração dada por Nicolai Tangen, executivo-chefe do fundo petrolífero da Noruega, responsável pela gestão de 1,4 trilhão de dólares. Segundo ele, o fundo planeja estabelecer diretrizes claras sobre como as 9 mil empresas nas quais investe devem usar a IA de forma ética. 

Não à toa, o banco de investimentos Jefferies acredita que a inteligência artificial pode substituir a mudança climática como a grande nova preocupação dos investidores com foco em ESG.   

Em entrevista ao Financial Times, Kieron Boyle, executivo-chefe do Impact Investing Institute, um think-tank financiado pelo governo do Reino Unido, disse que um “número crescente de investidores de impacto” está preocupado com o fato de que a IA pode diminuir as oportunidades de trabalho para mulheres e minorias étnicas em todos os setores. Diante dessa ameaça social, gestoras como a Aviva Investors, por exemplo, vêm se reunindo com as empresas de tecnologia de seu portfólio para averiguar se, considerando as eficiências geradas pela IA, elas estão se comprometendo a retreinar os trabalhadores ou pensam em demiti-los. 

A Fidelity International também tem dialogado com suas investidas sobre o tema e afirmou que considerará vender suas participações em companhias onde não perceber progressos. Já a Legal & General Investment Management, que possui códigos de stewardship para questões como desmatamento e fornecimento de armas, planeja lançar documento semelhante para a inteligência artificial. 

Ao adotar uma postura firme em relação a como as empresas vêm adotando a IA, os investidores esperam se resguardar em relação a possíveis riscos éticos e regulatórios. De acordo com uma análise feita pela ONG World Benchmarking Alliance em março, de um total de 200 empresas de tecnologia, apenas 44 tinham um framework sobre a aplicação ética da inteligência artificial. 

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