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Minoria dos fundos temáticos da Europa é bem-sucedida
Pesquisa da Broadridge mostra que boa parte desses veículos sofre para captar recursos
Minoria dos fundos temáticos da Europa é bem-sucedida
Marca da gestora é determinante para o sucesso ou fracasso dos fundos de ações temáticos | Imagem: Freepik

Diversos fundos de ações temáticos lançados na Europa não têm conseguido atrair clientes, segundo pesquisa realizada pela Broadridge. E isso apesar de esse ser um dos nichos de investimento que mais cresce — nos últimos três anos, os ativos sob gestão desses fundos aumentaram 200%, atingindo 300 bilhões de euros no final de junho de 2022. 


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De acordo com a Broadridge, apenas 24% dos fundos de ações temáticos lançados nos últimos cinco anos acumulam ativos de 300 milhões de euros ou mais — medida utilizada pela consultoria como referência para classificar um fundo como comercialmente bem-sucedido. “Nesse nicho, o sucesso depende de a gestora escolher o tema certo na hora certa”, afirmou Angus McWhirter, consultor de insights da Broadridge Financial Solutions, ao Financial Times

Durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, fluxos significativos de recursos foram direcionados para fundos voltados à inovação médica. Porém, com o surgimento das vacinas, a atratividade desses veículos diminuiu consideravelmente. Agora, um dos nichos que mais tem despertado a atenção dos investidores é o de fundos especializados no agronegócio. O setor se destaca por ser menos suscetível a choques inflacionários e por seu crescimento ter se tornado fundamental para aliviar os temores de uma crise alimentar

Os pesquisadores da Broadridge descobriram, ainda, que a força da marca da gestora é determinante para o sucesso ou fracasso dos fundos de ações temáticos. A Pictet, que é avaliada como a marca mais forte para produtos temáticos entre as firmas de investimento europeias, tem 15 fundos desse tipo e 12 deles possuem mais de 1 bilhão de euros sob gestão. Por outro lado, a Global X, que é bem menos reconhecida, lançou 24 ETFs temáticos nos últimos três anos e conseguiu atrair apenas 120 milhões de euros para esses veículos. 

 

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