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Gestores de fundos reduzem exposição a imóveis comerciais
Alocações estão no nível mais baixo desde a crise financeira global de 2008
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Nos EUA, o co-presidente da Apollo Global Management e o vice-presidente da Berkshire Hathaway, Charlie Munger, estão entre os executivos que fizeram alertas sobre os riscos do setor | Imagem: Freepik

Os gestores de fundos reduziram suas alocações em imóveis comerciais para o nível mais baixo desde a crise financeira global de 2008, em mais um sinal de que os investidores estão ficando preocupados com o impacto do aumento das taxas de juros e da queda na demanda no setor. É o que aponta uma pesquisa recente feita pelo Bank of America (BofA) com gestores de todo o mundo.  


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Nos EUA, o co-presidente da Apollo Global Management e o vice-presidente da Berkshire Hathaway, Charlie Munger, estão entre os executivos que fizeram alertas sobre os riscos do setor. Na visão de Munger, há uma tempestade iminente no mercado imobiliário comercial americano, com os bancos “cheios de empréstimos ruins”. 

Segundo a Capital Economics, o setor imobiliário comercial nos Estados Unidos deve enfrentar uma desvalorização de 22%, com os proprietários de escritórios sofrendo devido à redução dos aluguéis e à diminuição dos níveis de ocupação. “A perspectiva para o setor de escritórios dos EUA parece particularmente sombria”, afirmou Kiran Raichura, vice-economista-chefe de imóveis da Capital Economics ao Financial Times. De acordo com a consultoria, a mudança para o trabalho remoto e híbrido desde o início da pandemia levará a significativas quedas nos valores dos escritórios em São Francisco, Seattle, Los Angeles, Chicago, Nova York e Washington. 

Diante desse cenário e de preocupações com a perspectiva da economia dos EUA, os bancos locais aumentaram as exigências para conceder empréstimos para todas as categorias de imóveis comerciais. “Resta saber em que medida essa prática dificultará que os mutuários refinanciem empréstimos imobiliários comerciais”, disse Alan Todd, chefe de estratégia de títulos lastreados em hipotecas comerciais do Bank of America. 

Não à toa, pouco menos da metade dos gestores de fundos ouvidos pela pesquisa do BofA citaram o setor imobiliário comercial como a causa mais provável de um evento sistêmico capaz de desestabilizar o mercado financeiro. 

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