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Investimentos imobiliários sofrem com ritmo de captação mais lento
Entre os motivos que explicam o cenário, estão as taxas de juros crescentes e a superalocação nessa classe de ativo
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Nos três primeiros trimestres de 2022, os fundos imobiliários arrecadaram um total de 107 bilhões de dólares | Imagem: Freepik

O sentimento positivo do investidor em relação ao setor imobiliário diminuiu pela primeira vez em cinco anos, de acordo com o mais recente relatório anual do Institutional Real Estate Allocations Monitor, publicado pelo Hodes Weill & Associates e a Cornell University. O documento mostra que, nos três primeiros trimestres de 2022, os fundos imobiliários arrecadaram um total de 107 bilhões de dólares, o ritmo mais lento de captação de recursos entre janeiro e setembro desde 2013.  


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Entre os motivos que explicam a queda, estão as taxas de juros crescentes e a elevação das tensões geopolíticas — fatores que ameaçam a recuperação da economia global. Além disso, no momento, os investidores já estão com uma fatia expressiva dessa classe de ativo em seus portfólios. Segundo o relatório, 32% dos investidores institucionais estão “superalocados” em imóveis em 2022, um aumento de mais de três vezes em relação ao ano passado. A superalocação em ativos privados tem sido comum este ano, diante das correções de preços nos mercados de ações. 

Esse cenário tem levado também à desaceleração na alocação de recursos feita pelos investidores no setor imobiliário fora do seu país de origem, o que sinaliza que eles estão adotando uma abordagem mais cautelosa. Na América do Norte, 57% dos investidores estão investindo fora de sua região doméstica em 2022, percentual inferior aos 63% registrados no ano passado. “Os mercados imobiliários tornaram-se muito globais nos últimos 10 a 15 anos”, disse Douglas Weill, fundador e sócio-gerente da Hodes Weill & Associates, em entrevista à Institutional Investors. “Mas esperamos que os fluxos de capital transfronteiriços atinjam um nível mais baixo num futuro próximo.” 

Apesar desse ambiente difícil, a perspectiva para os investimentos no setor não é totalmente pessimista. Os ativos imobiliários continuam a servir como proteção contra a inflação e devem superar outros investimentos alternativos, como o private equity. Essa classe de ativo também mostrou que pode gerar bons retornos no longo prazo, com um ganho médio de 9,9% em cinco anos, de acordo com o relatório. Estudos revelam ainda que os melhores retornos em investimentos no setor imobiliário tendem a seguir os períodos de recessão. 

 

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