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Proptechs revolucionam conceito de moradia 
Depois de desburocratizar processos, startups do setor imobiliário miram os desejos de uma nova clientela
  • Miguel Angelo
  • fevereiro 28, 2022
  • Negócios e Inovação, Reportagens
  • . Imobiliário, protechs
Proptechs revolucionam conceito de moradia
Living as a service é a aposta de algumas proptechs, startups do mercado imobiliário | Imagem: freepik

Muito antes da pandemia de Covid-19, o conceito de moradia já vinha se transformando, impulsionado por um número crescente de inovações. Casas inteligentes que se conectam a dispositivos de seus moradores deixaram de ser meros estandes de demonstração em feiras de tecnologia para ocupar espaços reais. Ambientes compartilhados se popularizaram, acompanhando o início da tendência do home office. As medidas restritivas impostas pela crise sanitária, no entanto, aceleraram uma configuração que não deve desaparecer quando a pandemia terminar oficialmente: a da moradia como um serviço — modelo também conhecido, em inglês, pelo termo living as a service. Pelo menos essa é a aposta de algumas proptechs, startups do mercado imobiliário, que há alguns anos vêm trazendo disrupções para um segmento conhecido pela sua burocracia e conservadorismo.

Em um país onde o sonho da casa própria ainda é prioridade para a maioria, essas empresas se popularizaram por utilizar tecnologia para facilitar o aluguel e a venda de imóveis. As praticidades variam de um tour virtual pela casa ou apartamento desejado à assinatura de um contrato digital de locação, sem as burocracias típicas do setor, como fiadores e cauções. Não é à toa que proptechs como Quinto Andar e Loft são avaliadas hoje em bilhões de dólares, alcançando o status de startup“unicórnio”.

Mas até essas empresas têm sido desafiadas a lidar com as novas demandas de mercado — situação que levou ao surgimento de concorrentes com modelos de negócios que olham o conceito de moradia de uma forma diferente. Uma delas é a Housi, startup fundada em 2019 e que se apresenta como plataforma de moradia por assinatura. O CEO da empresa, Alexandre Lafer Frankel, explica que a ideia do negócio, voltado para o público jovem, é permitir que o usuário alugue um imóvel com a mesma facilidade que reserva um quarto de hotel. “Estamos questionando o status quo do modelo atual. Ao invés do sonho da compra da casa própria, acreditamos no sonho do acesso à casa própria”, disse Frankel, em entrevista à Casa Vogue.

Pelo aplicativo instalado no celular, o usuário da Housi aluga seu imóvel sem a necessidade de apresentação de numerosas comprovações (precisa apenas de um documento de identificação) e não há período mínimo para a locação. Ele pode escolher ainda se quer o imóvel 100% mobiliado e abastecido com itens como utensílios de cozinha, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e enxoval de cama, mesa e banho. As despesas com condomínio e outras contas, como a da internet (item essencial), já estão inclusas no pacote.

Modelo híbrido

A proposta de aluguel por assinatura da Housi vem ao encontro do que buscam os nômades digitais. O hábito de trabalhar sem um local fixo ganhou ainda mais popularidade em função da pandemia, depois que um número maior de empresas passou a adotar o modelo “anywhere” de trabalho. Isso abriu espaço também para negócios como o da Charlie, que opera como uma mescla de Airbnb com imobiliária tradicional, conectando hóspedes a apartamentos de investidores que estejam disponíveis para moradia — de curta ou longa duração.

Para colocar em pé seu modelo de negócio, a startup fechou parceria com incorporadoras grandes do setor, como Cyrela e Camargo Correa. A Charlie cobra pelo seu serviço de 18% a 20% do total de cada locação realizada, que pode ser feita pelo inquilino sem fiador ou seguro fiança. O objetivo da empresa é que o investidor não precise se preocupar com nada — ela fica responsável pelo atendimento ao cliente, limpeza e manutenção do empreendimento. Além disso, a startup também atua no mercado de hotéis, alugando unidades de empreendimentos de redes como Mercure e Ramada.

Moradia compartilhada

Outra startup que vem explorando o desapego dos jovens em ter uma moradia própria é Yucca. Fundada em 2019, a proptech foi criada com o objetivo de oferecer uma solução de coliving em São Paulo. Bastante procurado por estudantes, jovens em início de carreira e nômades digitais, esse modelo de moradia compartilhada funciona como uma espécie de “república 2.0”. A Yucca reforma apartamentos com grandes metragens em regiões centrais de São Paulo, e loca cada quarto para um morador. Sala e cozinha são compartilhadas, enquanto o uso dos banheiros pode ser tanto individual quanto compartilhado. Outra vantagem é o fato de os apartamentos já estarem mobiliados e contarem com um boleto único por morador que inclui condomínio, IPTU, água, luz, internet, gás e limpeza semanal.

No ano passado, a startup captou 10 milhões de dólares ֫— o equivalente a cerca de 56 milhões de reais —, numa rodada de investimentos liderada pelo fundo de venture capital Monashees, famoso por aportar recursos em unicórnios como 99, Rappi e Loggi. O dinheiro vai ajudar a proptech a se transformar numa gestora de propriedade, oferecendo produtos diferentes para cada momento de vida do usuário — o que incluiu o aluguel de unidades para pessoas que desejam morar sozinhas, mas não querem se preocupar com burocracias, como o pagamento de contas básicas e limpeza.

Segundo Eduardo Campos, um dos fundadores da Yucca, o plano da empresa de ampliar seu escopo de atuação não é uma resposta à pandemia e a consequente necessidade de isolamento social. “O coliving é um nicho incrível, mas é muito bom para um tipo de usuário específico. Para a gente crescer e ser uma gestora grande, de alto impacto, temos que ter produtos para vários outros segmentos de mercado”, frisou Campos, em entrevista à Folha de S.Paulo.

E a boa notícia é que dinheiro não deve faltar para as proptechs continuarem inovando e reformulando seus modelos. Um levantamento feito pela gestora de recursos Terracota Ventures, referente ao primeiro semestre de 2021, mostra que, em todo o mundo, essas empresas receberam 1,709 bilhão de dólares em aportes, o equivalente a 8,72 bilhões de reais. O sonho da casa própria pode até estar se tornando antiquado, mas olhando essas cifras, não há dúvidas de que o investimento no setor continua sendo, sim, um bom negócio.

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