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Bolsa do Maré quer democratizar acesso a valores mobiliários
Novo ambiente de negociação, que deve ser lançado em setembro, está sendo estruturado via sandbox regulatório
  • Beatriz Quesada
  • julho 17, 2020
  • Captação de recursos, Relevo
  • . bolsa de valores, Startups, inovação, Fintech, Blockchain, impacto social, sandbox regulatório, Banco Maré, Bolsa de Valores do Maré
Bolsa do Maré quer democratizar acesso a valores mobiliários

Eduardo Baumel CEO da [BVM]12 | Imagem: Divulgação

O mercado de capitais brasileiro vive um momento peculiar, de maciça migração de investimentos das pessoas físicas da renda fixa para a renda variável. Cerca de 2,5 milhões de CPFs estavam cadastrados na B3 para negociação de ativos em junho passado, o dobro do registrado em igual mês de 2019. Por trás do movimento está a constante queda da taxa básica de juros, que empurrou a Selic para apenas 2,25% ao ano e levou os investidores a buscar opções mais arriscadas que a renda fixa para ter retornos melhores. É nesse contexto que surge uma incomum concorrência para a B3, que já há muito tempo opera como a única bolsa de valores do País.

A fintech Banco Maré pretende lançar em setembro uma bolsa de valores concentrada em startups que trabalham com atividades de impacto social. É apostando nesse nicho de crescente importância que a [BVM]12 (Bolsa de Valores do Maré) pretende canalizar os recursos vindos da renda fixa, democratizando o acesso de investidores de baixa renda a ações de empresas. Para as startups com foco em impacto, potenciais emissoras, o atrativo é a possibilidade de captação de recursos por um processo menos burocrático e custoso que o tradicional; para os investidores, a [BVM]12 promete oferecer uma gama diversificada de ativos de impacto. Vale lembrar que a ideia do Banco Maré é agregar à bolsa a maior variedade possível de investidores, de grandes players institucionais até investidores de pequeno porte, que ainda enxergam a bolsa de valores como um ambiente de elite.

A estruturação da nova bolsa será embasada nas permissões especiais do sandbox regulatório, ambiente experimental criado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em junho deste ano. Segundo o CEO da [BVM]12, Eduardo Baumel, as negociações com o regulador estão avançadas e, se tudo correr conforme o planejado, até setembro de 2021 a nova bolsa terá 150 mil investidores, com uma sede no Rio de Janeiro e uma filial em Nova York. Em entrevista à CAPITAL ABERTO, Baumel detalha as bases do projeto e explica como a nova bolsa pretende alcançar suas ambiciosas metas.

Semente para uma nova bolsa

O Banco Maré surgiu como plataforma de pagamentos em 2016, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. O objetivo era atender quem estava à margem do sistema financeiro, e hoje já são 37 mil usuários ativos que fazem pagamentos, depósitos e compras por meio da palafita, a moeda digital do banco. Ainda assim, a dificuldade de encontrar investidores dispostos a capitalizar uma fintech de impacto social é grande. Muitos deles entendem que o retorno social é incompatível com o lucro. E foi a partir desse obstáculo que surgiu a ideia de criar uma bolsa de valores voltada especificamente para startups de impacto social.

Flexibilização para startups

Para uma empresa em crescimento, o custo de fazer uma oferta inicial de ações [IPO] tradicional pode ser maior do que o montante obtido com a própria captação. Isso porque a emissora precisa montar uma cara e complexa rede de proteção, com ações como a contratação de uma auditoria interna e a criação de uma área de relações com investidores. Queremos costurar com a CVM um acordo que fique no meio-termo, usando a flexibilização permitida pelo ambiente do sandbox.

Negociação via blockchain

Estamos desenvolvendo um sistema para que as informações transitem entre empresa, bolsa, CVM e investidor final de uma forma automatizada via blockchain. Os termos finais ainda estão em negociação com o regulador, mas o objetivo é reduzir custos com auditoria e RI sem deixar de lado a segurança. O consórcio de blockchain R3, a aceleradora de negócios de impacto social Artemisia e o escritório de advocacia Vieira Rezende são alguns dos parceiros que estão nos ajudando na estruturação do projeto.

Facilidades para o investidor

Atualmente, uma operação em bolsa de valores só pode ser validada na existência de uma conta em uma corretora. No modelo da [BVM]12, a validação poderá ser feita também dentro de outras plataformas, como as carteiras digitais, sempre dentro dos parâmetros estabelecidos pelo sandbox. Já temos dois parceiros nesse sentido, os aplicativos PicPay [carteira digital] e Grão [microinvestimentos]. A ideia é que o investidor possa fazer transações também a partir dessas plataformas, pagando uma taxa mensal de 4 reais. Era essencial chegarmos a um valor acessível, para democratizar ao máximo o investimento e incluir o investidor de baixa renda nessa cadeia.

Moeda digital

As transações na nova bolsa serão feitas via palafita, a moeda digital do Banco Maré. Isso nos permite atrair, além das startups brasileiras, empresas de outros países. A [BVM]12 já está em negociação com 13 empresas nacionais e outras estrangeiras, de países como Índia, Quênia e Estados Unidos. Não estamos autorizados ainda a divulgar todos os nomes, mas duas das empresas interessadas em captar recursos na nova bolsa são o app de vagas de emprego Taqe e a plataforma de educação Redação Online.

Seleção de empresas

A startup que quiser se listar na Bolsa do Maré precisa ter sido acelerada por um dos nossos parceiros, como a Artemisia ou a Estação Hack, projeto de aceleração do Facebook. Assim garantimos já terem ter sido feitos um primeiro levantamento de dados e uma análise da contabilidade da empresa. São fatores que garantem um selo de qualidade para a startup que pretende captar na [BVM]12.

Investimento de impacto e coronavírus

A pandemia de covid-19 evidenciou a importância de se olhar com mais atenção o investimento de impacto. Nosso objetivo é atrair também pequenos doadores, transformando-os em sócios de empresas que geram retorno para eles próprios e suas comunidades. Uma startup que atua em favelas, por exemplo, ao crescer contrata mais funcionários locais e faz a economia girar dentro da periferia. É um dinheiro que, a médio e longo prazos, oferece retorno individual para o investidor e, simultaneamente, beneficia toda a sociedade.


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