Pesquisar
Close this search box.
Pimco exclui empresas ligadas a aborto e gera polêmica
Alteração atinge o fundo Pimco Total Return ESG, com 2,4 bilhões de dólares sob gestão
aborto, Pimco exclui empresas ligadas a aborto e gera polêmica, Capital Aberto
O tema do aborto tem atraído a atenção dos investidores e já chegou, inclusive, às assembleias de grandes empresas. | Imagem: Freepik

A Pacific Investment Management (Pimco) entrou numa seara delicada. De acordo com reportagem publicada na Bloomberg, o maior fundo ESG oferecido pela gestora nos EUA — o Pimco Total Return ESG, com 2,4 bilhões de dólares sob gestão — passou a explicitar em documentos arquivados na Securities and Exchange Commission (SEC) que não investe em empresas que lucram com procedimentos abortivos, com anticoncepcionais ou pesquisas de células-tronco. 


A Capital Aberto tem um curso online sobre investimentos responsáveis. Dá uma olhada! 


Anteriormente, a asset apenas afirmava que o fundo não aportava recursos em empresas de assistência médica ou de medicamentos se 100% de sua receita bruta não fosse gerada por “produtos ou serviços concebidos para proteger e melhorar a qualidade da vida humana”. 


Patrocinado: Você sabia que a Saint Paul tem um Programa Avançado em ESG? Vem conhecer! 


Ao mesmo tempo em que agrada os investidores contrários ao aborto, a mudança revolta muita gente. Na visão de Douglas Chia, presidente da Soundboard Governance, consultoria de governança ESG, esta é apenas uma das “bombas” que estão escondidas nas informações prestadas pelos fundos ESG que o investidor médio nunca vai ler.  

À Bloomberg, Michael Reid, porta-voz da Pimco, explicou que a exclusão não é uma política ESG adotada em toda a empresa e não reflete o ponto de vista da gestora sobre o aborto. Esclareceu, ainda, que o Pimco Total ESG foi lançado há 31 anos e que sua política de investimento reflete as preferências de organizações religiosas que aportaram recursos no fundo originalmente. 

O tema do aborto tem atraído cada vez mais a atenção dos investidores e já chegou, inclusive, aos encontros de acionistas de grandes empresas, como o Walmart. A interrupção da gravidez é um direito nos Estados Unidos garantido pela Constituição desde 1973, ainda que alguns estados tenham implementado leis próprias contra a prática. Por isso, organizações de apoio à reprodução e à saúde materna incentivam as companhias a avaliarem o impacto dessas restrições em seus negócios, alegando que as funcionárias podem sofrer com a falta de assistência médica nos locais onde o aborto é proibido.  

 

Matérias relacionadas 

Auditoria de direitos civis entra no radar dos investidores 

A revolução do propósito das empresas

É preciso tempo para uma companhia construir o “S” do ESG


Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.


Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.


Você está lendo {{count_online}} de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês

Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.

Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais


Ja é assinante? Clique aqui

mais
conteúdos

APROVEITE!

Adquira a Assinatura Superior por apenas R$ 0,90 no primeiro mês e tenha acesso ilimitado aos conteúdos no portal e no App.

Use o cupom 90centavos no carrinho.

A partir do 2º mês a parcela será de R$ 48,00.
Você pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento.