Mais um país está reforçando suas regras relacionadas ao mercado cripto para proteger os investidores. Na semana passada, a Indonésia anunciou que passará a exigir que suas exchanges domésticas de criptomoedas sejam lideradas principalmente por cidadãos locais. 

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Segundo autoridades do Ministério do Comércio e da agência reguladora de negociação de futuros de commodities, a ideia é que pelo menos dois terços dos diretores e comissionários das bolsas de criptomoedas sejam indonésios residentes no país. “Dessa forma, se surgir algum problema, ao menos podemos impedi-los de fugir da Indonésia”, afirmou o chefe interino da agência, Didid Noordiatmoko. Ele não disse, entretanto, quando a medida passará a vigorar. 

Atualmente, várias autoridades na Ásia lutam para conseguir que fundadores de empresas de criptomoedas cooperem com investigações. Na semana passada, promotores sul-coreanos pediram ajuda à Interpol para prender Do Kwon, acusado de fraudar investidores após o colapso das criptomoedas Luna e TerraUSD. Ele teria fugido da Cingapura para Taiwan.  

De acordo com o vice-ministro do Comércio da Indonésia, Jerry Sambuaga, o país deve, ainda, revisar outras regras envolvendo as exchanges de criptomoedas. Um dos planos é aumentar o valor mínimo de capital exigido para essas empresas operarem — dependendo do porte da exchange, esse montante poderia chegar a 100 bilhões de rúpias (o equivalente a 6,7 milhões de dólares). Outra medida a ser adotada é a obrigatoriedade de que o dinheiro dos investidores seja armazenado em contas bancárias de terceiros. 

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