A maioria dos conselheiros de administração de companhias do FTSE 250 acredita que as empresas listadas no Reino Unido estão vulneráveis a aquisições estrangeiras este ano, segundo pesquisa feita pela corretora britânica Numis. Na semana passada, a Hyve, do setor de eventos, e a Wood Group, da área de energia, por exemplo, foram alvo de fundos de private equity americanos.
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No ano passado, grande parte da atividade de M&A no Reino Unido também foi impulsionada por compradores de fora do país. Companhias abertas relevantes do setor de tecnologia, como Aveva, Micro Focus e Avast, foram adquiridas por estrangeiros.
Em entrevista ao Financial Times, Stuart Ord, chefe de M&A da Numis, explicou que os valores das companhias listadas em bolsa no Reino Unido estão atraentes para compradores externos, uma vez que a libra ainda se mostra bastante fraca em relação a outras moedas. Por outro lado, ele pondera que os valuations “comprimidos” que algumas empresas apresentam neste momento por causa da situação econômica diminuem a probabilidade de os conselhos de administração estarem abertos a aceitar abordagens de aquisição.
Além do ambiente macroeconômico adverso, questões normativas podem impactar a atividade de M&A no Reino Unido. Mais da metade dos conselheiros ouvidos pela Numis sugeriu que obstáculos regulatórios — tanto na área antitruste como de segurança nacional – são os maiores desafios para fusões e aquisições neste ano.
Apesar dessas dificuldades, 9 em cada 10 conselheiros de empresas do FTSE 250 esperam realizar algum tipo de M&A este ano, de acordo com a pesquisa da Numis.
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