Gestoras de recursos, firmas de private equity e outros players de Wall Street vêm advertindo que a reação contrária aos investimentos ESG (sigla, em inglês, para fatores ambientais, sociais e de governança) já pode ser considerada um risco material e deve ser observada com atenção.
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Maior gestora de private equity do mundo, a Blackstone afirmou recentemente, em balanço anual enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), que a investigação dos EUA sobre possíveis “boicotes” a empresas de combustíveis fósseis poderia afetar a sua captação de recursos e receitas. A State Street igualmente se mostra preocupada. Segundo a asset, a investigação das práticas ESG se tornou um risco político e de reputação.
Já a Morningstar, provedora de dados que também possui um braço de rating de riscos ESG, alertou que a reação contrária aos investimentos sustentáveis tem obrigado a empresa a gastar dinheiro para responder a questionamentos políticos sobre suas práticas.
Diante desse cenário, a boa notícia é que pelo menos alguns projetos de lei estaduais anti-ESG naufragaram neste ano. No Estado de Wyoming, rico em carvão, deputados estaduais votaram contra dois projetos que propunham o corte de relações com assets que tivessem evitado alocar recursos em empresas de energia por questões ambientais. No ano passado, secretários estaduais de finanças republicanos retiraram cerca de 4 bilhões de dólares da BlackRock em razão de preocupações com questões ESG.
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