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Nova geração tira family offices da zona de conforto
Pesquisa mostra crescente interesse das famílias por ativos ligados a finanças descentralizadas
Nova geração aproxima family offices de finanças descentralizadas
O estudo do BNY Mellon mostra ainda que 61% dos family offices com investimento em criptomoedas usaram ETFs para suas transações | Imagem: freepik

Com o objetivo de ampliar seu engajamento com a próxima geração de líderes e investidores, family offices americanos estão saindo da sua zona de conforto e apostando em um setor nada tradicional: o de criptomoedas. Isso é o que mostra uma pesquisa feita no final de 2021 pela área de gestão de patrimônio do BNY Mellon. Após consultar 200 family offices com pelo menos 150 milhões de dólares em ativos sob gestão, o banco descobriu que 77% deles têm algum tipo de interesse ou exposição em criptomoedas. Entre os que já investem nesse tipo de ativo, dois terços disseram que provavelmente aumentarão sua exposição nesse segmento nos próximos um ou dois anos. 

De acordo com o banco, 64% dos family offices ouvidos na pesquisa disseram que o setor cripto “dialoga com as aspirações da próxima geração de investidores”. Outros 45% afirmaram que o interesse da futura geração de líderes nesse nicho é a principal razão para estarem alocando recursos em criptomoedas. O desejo de acompanhar uma nova tendência de investimento e a oportunidade de investir em um ativo com vasto potencial de crescimento foram outros motivos predominantemente citados pelos gestores. 

O estudo do BNY Mellon mostra ainda que 61% dos family offices com investimento em criptomoedas usaram ETFs para suas transações; 59%, plataformas como o Coinbase; e 42%, cold wallets — carteiras físicas que permitem armazenar criptomoedas offline. Já um pequeno percentual das famílias está apostando em criptoativos através do investimento em startups ou em fundos de venture capital especializados no setor.

Outro dado importante é que 86% dos gestores acreditam que a próxima geração de líderes está mais propensa a investir em modelos descentralizados de finanças (como criptomoedas, crowdfunding e empréstimo peer-to-peer) do que a atual — situação que gera certa apreensão entre os family offices. Na visão de quase todos os entrevistados, a “dicotomia geracional de valores e interesses” é uma questão relevante, devido à potencial ameaça que representa ao planejamento sucessório.

Diante desse cenário, Vincent Hayes, líder de gestão internacional de fortunas no BNY Mellon Wealth Management, considera imprescindível que a nova geração de gestores de fortunas desenvolva suas estratégias de investimento seguindo os mesmos preceitos dos novos líderes, mirando especialmente os investimentos em cripto e ativos ESG (sigla, em inglês, para fatores ambientais, sociais de governança). O desafio será achar um equilíbrio entre a natureza desses dois ativos. A mineração de criptomoedas, por exemplo, é conhecida pelo grande consumo de energia e gera preocupações ambientais.

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