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Empresas sofrem após saída de investidores de private equity
Estudo mostra queda em várias métricas de desempenho depois que esses sócios vendem suas participações
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Empresas maiores e mais antigas são as que mais correm risco de sofrerem financeiramente depois que as firmas de PE vendem suas participações | Imagem: Freepik

Muitas empresas que foram adquiridas por firmas de private equity (PE) experimentaram crescimento acelerado em ativos, receita e outras métricas importantes, mas acabaram tendo um desempenho bem menos atraente depois que esses sócios foram embora — situação que se agrava em empresas maiores e mais antigas. Isso é o que mostra um estudo feito por Paul Lavery, da Universidade de Glasgow, e Nick Wilson, da Leeds University Business School, e publicado pela Institutional Investors.  


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Segundo os autores, nas últimas duas décadas, os ativos das empresas analisadas no estudo cresceram em média 13% ao ano durante o período em que as firmas de private equity estiverem presentes. Mas esse percentual caiu para 10% depois que esses sócios saíram. Houve também desaceleração na taxa de crescimento anual em vendas, lucros e participação de mercado. Ao todo, o estudo se debruçou sobre 1.244 acordos de aquisição feitos entre 2000 e 2020, a maioria no Reino Unido.  

Ainda de acordo com os autores, as empresas maiores e mais antigas são as que mais correm risco de sofrerem financeiramente depois que as firmas de PE vendem suas participações, em parte devido à maior alavancagem. “Isso se alinha um pouco com as preocupações de alguns críticos de que as aquisições alavancadas [leveraged buyouts] feitas por essas firmas muitas vezes podem deixar a empresa-alvo com uma quantidade insustentável de dívida em seu balanço e, consequentemente, agravar a sua capacidade de sobreviver no longo prazo.” 

Apesar desse risco, o estudo pondera que empresas que tiveram investidores de PE como sócio em algum momento demonstram ter uma situação financeira melhor do que seus pares que não receberam esse tipo de financiamento. Tanto que, em termos de ativos, o crescimento médio anual de empresas que foram apoiadas por firmas de PE é 3% maior do que naquelas que não o foram. 

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