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Empresas plant-based deixam sabor amargo para investidores
Apesar do boom de investimentos voltados a práticas ESG, companhias do setor sofrem com perdas excruciantes em seu valor de mercado
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As ações da Beyond Meat, sediada na Califórnia, já desvalorizaram cerca de 95% desde 2019 | Imagem: Freepik

Em fevereiro de 2021, Walter Robb, ex-co-CEO da Whole Foods, descreveu a mudança gradual do consumo da carne para alternativas à base de plantas como uma “megatendência comparável à digitalização” e potencialmente “a maior que aconteceria na história dos alimentos”. No entanto, os investidores que aplicaram recursos em ações de empresas plant-based têm enfrentado uma jornada dolorosa nos dois últimos anos e meio. Um índice de mercado que rastreia 46 companhias desse segmento perdeu metade de seu valor desde o pico atingido semanas após o ousado pronunciamento de Robb. 


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As ações da Beyond Meat, sediada na Califórnia, por exemplo, já desvalorizaram cerca de 95% desde 2019, quando a companhia chegou a ter capitalização de mercado de mais de 14 bilhões de dólares. Seus primeiros investidores incluíam o ator Leonardo DiCaprio e a Fundação Bill & Melinda Gates. Outra empresa que viu os papéis despencarem é a Oatly, que produz alternativas aos laticínios a partir da aveia. Suas ações caíram 90% desde a listagem em bolsa no início de 2021. 

O fato é que, apesar do boom dos investimentos voltados a práticas sustentáveis e das crescentes preocupações com a pegada de carbono da indústria da carne, de forma geral os consumidores ainda não adquiriram o gosto por alternativas à base de plantas, que representam uma pequenina fração do mercado global de carne. 

Segundo analistas, até que as alternativas à base de plantas possam competir em sabor, textura e custo com a carne é improvável que conquistem uma parcela substancial do mercado. Por outro lado, empresas que se dedicam à produção de alimentos cultivados a partir de células-tronco de animais podem representar uma ameaça de longo prazo maior para as companhias de carne tradicionais. É o caso da Steakholder Foods, sediada em Israel, que produz bifes e filés de peixe usando uma tecnologia de “bioimpressão”.  

Em entrevista ao Financial Times, Jeneiv Shah, gestor de portfólio da Sarasin & Partners, ponderou que a carne cultivada “seria a solução perfeita do ponto de vista ambiental”, dado o quanto de terra e água são necessários para cultivar produtos feitos à base de plantas. 

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