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Acionistas entram na briga por alimentos mais saudáveis
Coalizão de investidores quer que Nestlé estabeleça meta para aumentar a receita proveniente de alimentos que não prejudicam a saúde
Nestlé, Acionistas entram na briga por alimentos mais saudáveis, Capital Aberto
Segundo a Nestlé, menos da metade de seu portfólio de produtos convencionais poderia ser considerada “saudável” | Imagem: Freepik

Um grupo de investidores institucionais da Nestlé intensificou a pressão sobre a companhia para que se torne menos dependente de produtos não saudáveis. E mais: alertou que a venda excessiva de alimentos industrializados com valor nutricional limitado representa “riscos sistêmicos” para os retornos financeiros. 


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Os acionistas, que possuem mais de 3 trilhões de dólares em ativos sob gestão, estão pedindo à empresa sediada na Suíça que estabeleça uma meta para aumentar a proporção de suas receitas provenientes de alimentos e bebidas saudáveis. Antes da assembleia anual da Nestlé em Lausanne na quinta-feira, dia 20, eles disseram que estavam preparados para “intensificar” o debate sobre a questão, a menos que os conselheiros endereçassem suas preocupações. 

A intervenção dos investidores ocorre num momento em que a Nestlé, cujas marcas de doces incluem KitKat, Milkybar e Smarties, tornou-se mais transparente sobre o valor nutricional de sua linha de produtos. No mês passado, a companhia informou que menos da metade de seu portfólio de produtos convencionais poderia ser considerada “saudável”, usando uma definição comumente aceita. 

Segundo Mark Schneider, presidente da Nestlé, a empresa tem feito progressos na redução de sódio, açúcar e gorduras saturadas em seus produtos, mas há um limite sobre até onde poderia promover alternativas mais saudáveis. 

Embora tenha dito que a transparência da Nestlé em relação ao tema seja um passo importante, a coalização de investidores considera crucial que a empresa intensifique o engajamento em relação ao tema e forneça aos acionistas garantias claras de que uma parte cada vez maior de seu faturamento será proveniente da venda de alimentos que não prejudicam a saúde dos consumidores.  

“A verdade é que ainda não conseguimos fazer a Nestlé estabelecer uma meta da maneira como queríamos”, disse, ao Financial Times, Jessica Attard, diretora da ShareAction, instituição que apoia o investimento responsável e vem coordenando o movimento dos acionistas. “As respostas da empresa a muitas de nossas perguntas foram bastante ruins, mas a Nestlé está aberta a continuar as conversas conosco e, por isso, ainda não colocamos o tema em uma proposta de acionistas.” 

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