Um estudo realizado pela Ernst & Young com 137 grandes investidores distribuídos por 15 países revela um abismo entre as expectativas desse público quanto ao gerenciamento de riscos das companhias e as práticas efetivamente adotadas pela maioria delas. A distância mais significativa foi encontrada na estratégia de comunicação: enquanto os investidores esperam que o presidente e os conselheiros liderem o processo, falando a respeito em encontros individuais, seis em sete companhias afirmam que o canal preferencial para divulgação de seus programas de gerenciamento de riscos é o relatório anual.
Na percepção do investidor, a publicação é percebida apenas como o segundo instrumento de divulgação mais adequado — dos 130 entrevistados, 42 elegeram as discussões presenciais e 41, os relatórios. A preferência por falar do assunto cara-a-cara indica que os acionistas valorizam a possibilidade de fazer perguntas diretas, dando à companhia a oportunidade de avaliar suas preocupações e, eventualmente, considerá-las nos próximos planos. Outra razão apontada é a possibilidade de avaliar o grau de conforto dos principais executivos em falar sobre o assunto. A demanda, conduto, esbarra num dos mais conhecidos requisitos de boa governança corporativa: a divulgação simultânea e equânime de qualquer informação que possa ter impacto no preço das ações de uma companhia.
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