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Maioria dos CEOs britânicos rejeitaria oferta de fundo PE

Um estudo realizado pela Close Brothers Research, empresa de pesquisa especializada em mercado de capitais com sede em Londres, identificou que apenas 10% dos CEOs das 350 maiores companhias abertas britânicas (FTSE 350) dariam preferência a uma oferta de aquisição realizada por um fundo de private equity (PE), caso pudesse optar pela venda a uma outra companhia aberta, nas mesmas condições de preço. Os argumentos apresentados para justificar tal preferência levam a crer que o alto índice de rejeição aos fundos PE tem mais a ver com as preocupações dos executivos com o futuro de suas próprias carreiras do que com o que é melhor para seus acionistas.

A maior facilidade de captar recursos foi apontada como a principal razão para se manter como companhia aberta por 64% dos entrevistados — que, aparentemente, desconsideraram o fato de que a private equity vive um dos momentos de maior prosperidade de sua história. Outro motivo apresentado, por 36% deles, foi o de que o ambiente de capital aberto permite a condução dos negócios com mais visão de longo prazo. A estatística mais preocupante para os acionistas dessas empresas é a de que 14% dos presidentes consultados afirmaram que jamais aceitariam qualquer tipo de oferta de aquisição, independentemente das condições apresentadas.

No entendimento do responsável pela pesquisa, Richard Grainger, essa atitude é reforçada pela crescente vulnerabilidade das companhias abertas britânicas a ofertas de aquisição por parte de fundos PE que levam ao fechamento de capital, conhecidas como “going private”. O principal indício dessa vulnerabilidade, segundo Grainger, é dado pela alta alavancagem das companhias. Tomando por base a amostra das 100 maiores companhias listadas na Bolsa de Londres (FTSE 100), enquanto a soma das dívidas é de £195 bilhões (US$ 386,5 bilhões), a do Ebtida é de apenas £204 bilhões (US$ 404,3 bilhões). As operações going private cresceram expressivamente nos últimos anos, especialmente nos Estados Unidos. No ano passado, superaram o volume movimentado em conjunto pelas ofertas iniciais (IPOs) e secundárias de ações naquele país, batendo em US$ 669 bilhões, de acordo com dados coletados pela agência Bloomberg.


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