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Pedidos públicos de procuração estreiam com baixa adesão

No mês passado, a Brasil Telecom se tornou a primeira companhia a fazer um pedido público de procuração nos moldes da Instrução 481 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A intenção foi angariar votos favoráveis a sua polêmica proposta de relação de troca de ações por papéis da Oi. Porém, os acionistas minoritários, os únicos habilitados a votar no encontro, lançaram um pedido público concorrente — também usando um sistema eletrônico, conforme indicado na instrução — e levaram a melhor.

No caso da Brasil Telecom, o pedido público contrário ao da administração foi conduzido pela carioca Polo Capital Gestão de Recursos. O curioso é que, embora tenham vencido, poucos minoritários enviaram procurações pelo sistema eletrônico, segundo fontes que estiveram na assembleia. A maioria preferiu que a procuração fosse enviada pessoalmente, inclusive a própria Polo.

Na Petrobras, que realizou uma assembleia em 22 de maio para deliberar o projeto de capitalização da companhia, também foi feito um pedido público por internet. Mas a maioria ignorou a plataforma para envio da procuração. Dos 472 mil investidores, apenas três votaram pelo instrumento.

Uma das causas para o fiasco é a desconfiança que o sistema eletrônico provoca nos acionistas. “Não sabemos como funciona o processo de apuração dos votos. Há quem receie, por exemplo, que a administração descubra, antecipadamente, quem votou contra sua proposta. Ou que nem todas as procurações sejam devidamente computadas”, diz um investidor institucional da Brasil Telecom que preferiu não se identificar. Denys Roman, CEO da Assembleias Online, prestadora dos serviços contratados pela empresa de telecomunicações e pela Petrobras, explica que a baixa adesão é resultado da inexperiência do mercado diante das ferramentas. Segundo ele, a companhia não tem acesso às procurações emitidas para o pedido público realizado pelo acionista minoritário. “Os procuradores designados apresentam a orientação de voto apenas no momento da assembleia”, garante Roman.


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