Uma análise dos materiais de assembleia de 2011 das companhias dos Estados Unidos, feita pela Governance Metrics International (GMI), revelou uma diminuição no número de propostas de acionistas relacionadas a mecanismos de defesa contra aquisições hostis, as chamadas poison pills. Segundo relatório divulgado pela provedora de pesquisas em governança, cinco propostas de acionistas requeriam, em 2009, o direito de voto sobre esses instrumentos. Em 2011, apenas uma proposta do gênero foi encontrada.
A redução, conforme a Governance Metrics International, está ligada à persistência dos acionistas ativistas em dissuadir as empresas norte-americanas de adotar mecanismos de defesa. Se mal dosados, esses dispositivos podem afastar propostas de aquisição vantajosas para a companhia. De acordo com a GMI, atualmente, dentre as empresas do S&P 500, apenas 16,2% têm poison pills em seus estatutos, uma queda de mais de 50% desde que esse dado começou a ser coletado em 2002.
O número de propostas de acionistas pedindo o fim dos conselhos classificados (staggered boards), outra forma de defesa contra a aquisição hostil, também caiu de 63 em 2009 para 36 em 2011. Esse tipo de conselho é composto de membros com prazos de mandato diferentes entre si, de modo que novas eleições substituam apenas uma parte do board. A GMI calcula que, hoje, 33% das companhias do S&P 500 mantêm conselhos classificados.
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