A temporada de assembléias nos Estados Unidos se aproxima, e as principais propostas de investidores, como não poderia deixar de ser, estão diretamente ligadas à crise. Segundo a consultoria Riskmetrics Group, que acompanhou 215 registros de propostas de governança até o dia 10 de dezembro, os principais alvos dos acionistas ativistas são os executivos e sua polpuda remuneração.
Muitos gestores de recursos estão decididos a impor limites à remuneração dos executivos. Dentre as principais sugestões, estão: redução de incentivos e pagamentos quando do desligamento da empresa; mais uso de instrumentos atrelados ao desempenho; e exigência de que os executivos não vendam mais de 25% das ações obtidas enquanto estiverem no cargo. Esse conjunto de propostas deverá ser apresentado a 25 companhias do setor financeiro — como Citigroup, American Express, Goldman Sachs, e outras.
Enquanto não vai ao Congresso com vistas a virar lei — o tema foi promessa de campanha dos dois candidatos à presidência —, o “say on pay” continua forte. O direito de o acionista aprovar, por voto, a remuneração dos executivos foi objeto, até agora, de mais de 20 propostas, e esperam-se mais de 90 em toda a temporada. General Motors e Ford, as maiores montadoras do país, foram campeãs no recebimento de sugestões de “say on pay”.
Os investidores também querem ter a possibilidade de votar em assembléia os acordos “golden coffin”, ou “caixão dourado”, que promovem gordos benefícios à família do CEO e de outros altos executivos em caso de morte. Houve seis registros dessa proposta em dezembro — direcionados a Comcast, XTO Energy, Plains Exploration, Shaw Group, Johnson Controls e Nabors Industries.
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