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O caminho sem volta dos investimentos de impacto
Importância crescente do conceito de propósito além do lucro entre os millennials sustenta o movimento
  • Daniel Izzo
  • fevereiro 28, 2019
  • Gestão de Recursos, Colunistas
  • . investimento de impacto, Larry Fink, Capitalismo consciente
Ilustração de Daniel Izzo

Daniel Izzo*/ Ilustração: Julia Padula

Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo — quase 5 trilhões de dólares sob gestão — em sua carta anual para os presidentes das empresas do seu portfólio afirmou que propósito e lucro estão intimamente conectados. Conforme essa visão, o propósito serve para dar foco e disciplina estratégica, de maneira a levar a empresa ao sucesso financeiro no longo prazo. Em entrevista à Business Insider, o Fink foi além: disse que em cinco anos “todos os investidores vão medir os impactos dos negócios para determinar o seu valor”.

Num movimento nessa mesma direção, grandes gestoras globais de private equity começaram a lançar, nos últimos anos, fundos de impacto de tamanho expressivo. Exemplos são TPG Rise — que tem o cantor Bono Vox como garoto-propaganda —, com seu fundo de 2 bilhões de dólares, e Bain Capital (fundo de aproximadamente 400 milhões de dólares), entre muitos outros.

Esses parecem ser os primeiros passos de um crescimento exponencial, considerando que as novas gerações se mostram especialmente atraídas por investimentos de impacto e que elas terão uma influência enorme na forma como o dinheiro é alocado em todo o mundo. Segundo pesquisa da Accenture feita em 20121, até 30 trilhões de dólares serão herdados pela geração millennial nas próximas décadas. E, de acordo com o banco americano Morgan Stanley, na comparação com as anteriores, essa geração é duas vezes mais propensa a investir em empresas ou fundos que tenham objetivos de impacto social ou ambiental positivo. Esse cenário cria ainda mais pressão e incentivos para gestores de recursos oferecerem opções de investimento alinhados com os valores das novas gerações.

Pelo lado da força de trabalho, o movimento é o mesmo, também segundo o Morgan Stanley. Os millennials são três vezes mais inclinados a escolher trabalhar em empresas que apresentem engajamento social ou ambiental. Corroborando esse dado, uma pesquisa recente da Delloitte mostrou que, quando perguntados qual deveria ser o principal propósito de um negócio, os millennials que responderam “melhorar a sociedade” apareceram em quantidade 63% maior do que aqueles que afirmaram “gerar lucros”. Já estamos em uma era em que se tornará cada vez mais difícil atrair grandes talentos sem uma proposta ou propósito maior do que a geração de valor ao acionista.

Os negócios de impacto, inclusive, já começam a servir como exemplo de gestão e governança para grandes empresas, como apresenta artigo publicado na edição de março/abril da Harvard Business Review, intitulado “The Dual Purpose Playbook”. Segundo as autoras, quatro alavancas são fundamentais para se criar uma organização com propósito: definir e monitorar objetivos de impacto além dos financeiros; estruturar a organização de forma a apoiar as atividades financeiras e as de impacto; contratar e integrar funcionários para que incorporem ambas as atividades; e praticar uma liderança com mentalidade dupla.

São apenas algumas evidências que sugerem que o mundo está mudando e que, rapidamente, os negócios e os investimentos de impacto vêm ocupando espaço de destaque no palco global. Já é seguro afirmar que essa prática já deixou de ser um nicho. Na verdade, é uma tendência, que não tem mais volta.


*Daniel Izzo ([email protected]) é sócio-cofundador da Vox Capital

1The Greater Wealth Transfer – Capitalizing on The Intergenerational Shift in Wealth


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