A gestora americana Capital Research Global Investors, que possui mais de US$ 2,2 trilhões sob gestão, fez um movimento um tanto quanto curioso num intervalo de cinco dias com as ações da JBS, embora a iniciativa possa ser entendida como um movimento natural de rotação de portfólio.
No último dia 5 de abril, a CRGI havia informado a JBS que havia diminuído sua participação na empresa, passando de 111,767 milhões de ações ordinárias para 110,878 milhões de papéis, equivalente a 4,99% do total de ações.
Curiosamente, nesta quinta-feira (11), a gestora anunciou o aumento de fatia na JBS, passando de 110,878 milhões de papéis ordinários para 112,413 milhões de ações, o que corresponde a 5,07% do total de papéis emitidos.
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No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a CRGI disse à JBS que a iniciativa trata apenas de um investimento minoritário que não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.
Durante este intervalo de compra e venda de ações pela gestora, o papel ordinário da JBS apresenta uma alta de 4,94% na semana. Em abril, até o dia 10, o papel tem alta de 3,77%. No ano, a baixa é de 10,44%.
Por volta de 15h40 desta quinta, a ação ordinária da JBS caia 0,13%, a R$ 22,32, num dia de grande volatilidade para o mercado, quando a maioria dos papéis caem. O Ibovespa, principal índice da B3, cai 0,27%, aos 127.705 pontos.
Greenwashing é a última grande notícia vinda dos EUA
Em fevereiro deste ano, a JBS tornou-se alvo de uma ação movida pela procuradoria da Justiça de Nova York, que acusa a empresa de greenwashing, uma vez que a companhia de proteína pretende zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2040, embora pretenda expandir sua produção nos EUA.
Na visão da procuradoria de Nova York, no entanto, a JBS assumiu seus compromissos sem ter calculado o impacto de toda a sua cadeia de suprimentos. Na ação, a Justiça pede que a empresa pare de divulgar sua campanha de net zero, faça auditorias independentes e pague multas e indenizações, que serão definidas em julgamento.
Em 2021, a maior processadora de carnes do mundo anunciou o compromisso para se tornar net zero até 2040. Na ocasião, a empresa afirmou que a iniciativa vale para todas as operações globais, assim como para a cadeia de valor, que engloba produtores agrícolas e demais fornecedores.
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