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Debêntures incentivadas batem recorde de emissões
No primeiro trimestre, instrumento foi responsável por R$ 19,9 bilhões captados pelas empresas no mercado
Debêntures, Debêntures incentivadas batem recorde de emissões, Capital Aberto

O ano começou com um recorde no mercado de capitais. No primeiro trimestre do ano, as debêntures incentivadas registraram uma captação de R$ 19,9 bilhões, quase cinco vezes maior do que os R$ 4,4 bilhões levantados pelo instrumento em igual período do ano passado, o que representa um recorde para o intervalo, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) nesta quinta-feira (11).

“Também chama a atenção não apenas o volume, mas o fato de não serem operações concentradas, absurdamente grandes, em diversos setores e com operações longas e saudáveis”, comenta Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima. Entre os setores que captaram recursos utilizando debêntures incentivadas estão: Energia Elétrica (32,5%) e Transportes e Logística (22%), com mais da metade do volume, seguido por TI e Telecomunicações (13,7%), Petróleo e Gás (11,9%), Saneamento (10,1%) e Bioenergia (9,8%).

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Ao comentar as razões da alta expressiva das debêntures, Maranhão cita as mudanças regulatórias no primeiro trimestre sobre a dinâmica do mercado como um todo, com destaque para as novas regras para emissão de títulos de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). “Tem toda uma nova dinâmica se estabelecendo, com o recorde das debêntures incentivadas no trimestre e das debêntures no geral em março, com volume recorde histórico”.

No geral, as debêntures captaram R$ 71,9 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma alta de 94% ante o primeiro trimestre de 2023. Ao todo, foram 101 emissões com um prazo médio dos papeis de sete anos, sendo 29,4% do volume indexado ao IPCA. Só em março, as debêntures capturaram R$ 41,1 bilhões, melhor volume mensal da série histórica, informou a Anbima. O volume de debêntures no mercado secundário cresceu para R$ 146,5 bilhões, uma alta de 74,6% no primeiro trimestre de 2024 na base anual.

Outro ponto destacado por Maranhão ao apresentar os dados do mercado de capitais, foi o maior acesso ao mercado externo. Emissões externas no período representaram US$ 8,9 bilhões, alcançadas por oito emissões, incluindo governo e empresas. O ponto negativo da apresentação ficou por conta da ausência de IPOs. “Não tivemos nenhuma operação e não temos nada em análise. O principal gatilho que todos esperam é a inflação e a trajetória dos juros americanos”, comentou o executivo da Anbima.

Quando o assunto é follow-on, a entidade registrou quatro operações no primeiro trimestre, levantando R$ 3,8 bilhões, praticamente o mesmo volume registrado no mesmo período do ano passado.


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