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Ofertas de ações dirigidas já somam mais da metade do volume de 2015
Ilustração: Rodrigo Auada

Ilustração: Rodrigo Auada

As ofertas de títulos e ações com esforços restritos, direcionadas a um número limitado de investidores profissionais, foram responsáveis pela movimentação de R$ 7,2 bilhões entre janeiro e março de 2016, conforme mostra relatório divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Desse total, R$ 590 milhões ficaram concentrados na renda variável e R$ 6,61 bilhões na renda fixa.

As ofertas follow-on do Banco Mercantil (captação de R$ 190 milhões no início de março) e da rede de drogarias Brasil Pharma (R$ 400 milhões) foram as únicas a distribuir ações no trimestre. No ano passado inteiro, os procedimentos via 476 captaram R$ 1,6 bilhão, enquanto outras vendas de ações envolveram R$ 16,7 bilhões (mas esse total inclui o gigantesco follow-on da Telefônica, de R$ 16,1 bilhões).

Em abril, outra companhia lançou uma captação com esforços restritos: a Fras-le, fabricante de peças de fricção para veículos. No dia 8, ela apresentou uma oferta pública de distribuição primária de ações nos moldes da Instrução 476, para uma captação de cerca de R$ 300 milhões. Juntas, as três recentes ofertas de ações dirigidas podem somar quase R$ 900 milhões — mais da metade do registrado em 2015.

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Já as emissões de renda fixa apresentaram retração no primeiro trimestre em relação a igual período do ano passado. No total, o montante captado atingiu R$ 7,6 bilhões entre janeiro e março — dos quais R$ 6,6 bilhões com esforços restritos. Nos três primeiros meses de 2015, a movimentação somou R$ 18,2 bilhões, sendo R$ 17,1 bilhões via 476. No volume geral, as distribuições com esforços restritos no primeiro trimestre equivalem a 86,4%, e as ofertas por meio da Instrução 400 a 2% A surpresa ficou por conta das ofertas dispensadas de registro. Elas haviam ficado com participação inferior a 1% nos últimos cinco anos, mas, neste primeiro trimestre, alcançaram 11,6%.

As debêntures continuam sendo as principais responsáveis pela arrecadação, com R$ 5,2 bilhões (em 16 operações). O cenário macroeconômico tem deixado as empresas cautelosas e, por isso, as emissões estão menores e com prazos mais curtos. Tanto que, das debêntures ofertadas, nenhuma tinha prazo superior a sete anos (50% vencem em até três anos e 50% entre 4 e 6 anos), segundo o relatório da Anbima.


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