Portaria do Ministério de Minas e Energia assegura “neutralidade econômica” das despesas de distribuidoras da Eletrobras no Acre, no Amazonas, em Roraima, Rondônia, Alagoas e no Piauí. Isso significa que a União vai arcar com a operação dessas empresas de 31 de julho até o fim do próximo mês de dezembro caso o leilão para sua privatização — ou a sua liquidação — não ocorra no período. Os custos mensais da Eletrobras com as distribuidoras giram em torno de 400 milhões de reais. O leilão estava marcado para 26 de julho, mas foi suspenso por liminar concedida pela Justiça do Rio de Janeiro. A motivação para a decisão partiu do decreto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski segundo o qual estatais só podem ser vendidas depois de análise do Legislativo.
16/7
— Como parte do plano de reestruturação operacional e financeira anunciado em 29 de junho, a BRF contrata Itaú BBA e Bradesco BBI para assessorá-la na venda de ativos que detém na Argentina e o Morgan Stanley para a alienação de ativos na Europa e na Tailândia. Com as operações, a empresa espera obter parte dos 5 bilhões de reais estipulados pela nova gestão, sob o comando de Pedro Parente, para este ano como forma de estancar a crise financeira enfrentada pela companhia.
17/7
— Durante a feira de aviação Farnborough, na Inglaterra, Embraer anuncia ter fechado acordos para a venda de 300 jatos — negócios que, se concretizados, correspondem a 15 bilhões de dólares. No balanço do segundo trimestre deste ano, a Embraer tinha 350 pedidos de jatos comerciais firmados.
— No mesmo evento, Azul anuncia a assinatura de carta de intenção para comprar 21 aeronaves Embraer 195-E2. Com a encomenda, a quantidade de pedidos firmes da empresa sobe para 51 unidades. As entregas acontecerão a partir de 2019 e, de acordo com a companhia, o modelo consome combustível de maneira mais eficiente, o que abre a possibilidade de redução de pelo menos 26% no custo por assento.
— Por meio da Deliberação 795, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspende negociações das cotas do fundo imobiliário Mérito Desenvolvimento Imobiliário. De acordo com a autarquia, há indícios de irregularidades em avaliação de ativos e contabilização de receitas, bem como gestão fraudulenta da carteira do fundo e remuneração artificial. O fundo é administrado pela corretora Planner e gerido pela Mérito Investimentos.
18/7
— Google recebe multa de 4,34 bilhões de euros da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), por práticas antitruste. Segundo a comissão, o Google usa seu destaque no mercado de sistemas operacionais para smartphones para bloquear o acesso de rivais ao Android, sua plataforma, e promover seus próprios produtos. É a segunda multa bilionária que a UE impõe à empresa por abuso de posição. Em 2017 a multa foi de 2,42 bilhões de euros.
19/7
— Comcast desiste da compra dos ativos da área de entretenimento da 21st Century Fox. A companhia americana de televisão a cabo disputava uma fatia da Fox com a Disney. Com a saída da Comcast do páreo, a Disney poderá comprar os ativos da 21st Century Fox pela oferta de 71 bilhões de dólares — proposta que deve passar pelo crivo dos executivos da Fox ainda neste mês. De acordo com a Comcast, o foco da companhia agora deve ser a aquisição da operadora britânica Sky.
20/7
— Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publica o edital e os modelos de contratos da oferta permanente de campos devolvidos, em processo de devolução ou não arrematados em licitações anteriores. São 884 blocos, em 14 bacias sedimentares, mais 14 áreas com acumulações marginais, sendo cerca de 80% em bacias terrestres e 20% em bacias marítimas. Desse montante, 148 ativos já contam com o aval dos órgãos ambientais e estão disponíveis para aquisição por petroleiras.
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