Interceptada pela Polícia Federal, uma troca de e-mails entre profissionais da Vale e de empresas encarregadas da segurança da barragem que rompeu no dia 25 de janeiro em Brumadinho (Tüv Süd e Tec Wise) mostra que haviam sido identificados problemas nos dados de sensores responsáveis pelo monitoramento da estrutura, os piezômetros. A notícia saiu na quarta-feira, em reportagem do canal GloboNews.
Conforme reportagem publicada pelo jornal americano The Wall Street Journal, especialistas independentes que revisaram o relatório de auditoria da empresa Tüv Süd sobre a barragem indicaram que a estrutura tinha alto potencial de falha. Segundo eles, a barragem não deveria ter sido certificada.
Diante dessas informações, torna-se mais provável o conhecimento de executivos da Vale sobre a vulnerabilidade da barragem.
04.02
– Banco Goldman Sachs do Brasil vence disputa na Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) sobre cobrança de PIS e Cofins. A autuação envolvia omissão de receitas com incorporação e resgate de ações no processo de fusão entre a BM&F e a Bovespa, realizada em 2008.
05.02
– Oi informa que o fundo de investimento York Global Finance Fund aumentou sua posição em ações ordinárias, passando a deter uma participação total no capital social da empresa de 12%. O fundo não está entre os maiores acionistas da Oi e, segundo a companhia, o fundo afirmou que não pretende alterar a composição do controle e nem a estrutura administrativa.
– BRF anuncia a indicação de Ivan Monteiro, ex-presidente da Petrobras e CFO do Banco do Brasil, para sua vice-presidência financeira e de relações com investidores.
– Saraiva apresenta plano de recuperação judicial, a ser votado ainda neste mês por bancos, editoras e empregados. Ele prevê que os credores sem garantia real, como editoras, recebam 5% da dívida a partir de um ano após a homologação do plano, com pagamento ao longo de 14 anos.
– Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questiona a Vale sobre divulgação ao mercado do bloqueio de cerca de 800 milhões de reais da companhia pela Justiça do Trabalho, após o rompimento de barragem em Brumadinho. A autarquia quer saber por que a empresa divulgou um comunicado ao mercado sobre a decisão judicial em vez de fato relevante.
06.02
– Azul informa esperar aumento de 18% em 2019 da sua oferta total, índice que relaciona assentos e quilômetros disponíveis (ASK). A estimativa decorre do fato de a companhia estar substituindo aeronaves menores por maiores. Ao todo, a frota deve crescer em 21 aeronaves. A Azul prevê também ampliar as partidas em 5%.
– CVM solicita à Vale que apresente documentos e cronologia de decisões tomadas pelos administradores relacionados ao rompimento de Brumadinho.
– Subsidiária da Enel na área de energias renováveis, Enel Green Power Brasil informa ter iniciado a construção do parque eólico Lagoa dos Ventos, no Piauí, empreendimento que receberá 3 bilhões de reais de investimentos da própria empresa.
– Localiza paga 49,3 milhões de reais em juros sobre capital próprio (JCP), o equivalente a 0,07 reais. A distribuição foi aprovada pelo conselho de administração em dezembro passado.
07.02
– BRF conclui a venda, por 340 milhões de dólares, de suas operações na Tailândia, na Holanda e no Reino Unido, para a Tyson Foods. O negócio faz parte de um plano de venda de ativos que busca arrecadar 3 bilhões de reais.
– B3 comunica que as ações da Vale deixarão de integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) a partir de 12 de fevereiro, por decisão do conselho deliberativo do índice.
– Advocacia-Geral da União (AGU) ajuiza ação cautelar determinando que a Vale contrate laboratório especializado para analisar da qualidade da água disponível para consumo humano nas cidades impactadas pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
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