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IA nas empresas é só um discurso com palavras vazias?
Maioria das companhias ignora como a inteligência artificial pode ter impacto material em seus negócios
Inteligencia artificial é só discurso com palavras vazias
Quase 40% das empresas do índice S&P 500 falaram sobre IA em conferências sobre resultados no último trimestre

O rápido avanço da inteligência artificial tem gerado entusiasmo em empresas de diversos setores. Seus executivos correm para falar sobre como serão beneficiados pela nova tecnologia. No entanto, uma análise de documentos arquivados por essas companhias em órgão regulador sugere que grande parte desse discurso não passa de palavras vazias.


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De acordo com dados da Alphasense, quase 40% das empresas do índice S&P 500 mencionaram a inteligência artificial ou termos relacionados em conferências sobre seus resultados financeiros no último trimestre. Porém, menos de uma em cada seis – ou seja 16% — citou a tecnologia em seus documentos oficiais, destacando como a IA poderia ter um impacto material em seus negócios.

“Tinha gente fazendo piada de que bastava uma companhia mencionar ‘IA’ para suas ações subirem imediatamente”, disse Bryant VanCronkhite, gerente sênior de portfólio na Allspring Global Investments, ao Financial Times. “Algumas empresas estão dizendo que estão usando a inteligência artificial quando, na verdade, estão apenas tentando entender o básico. Mas os impostores serão desmascarados em algum momento.”

Separando o joio do trigo

A motivação dos executivos para falar sobre IA é clara. Os sete maiores grupos ligados à tecnologia foram responsáveis por grande parte da alta do mercado de ações americano neste ano. A fabricante de chips Nvidia teve a maior contribuição, com um ganho de mais de 200%.

Por outro lado, algumas empresas já alegam o abalo de seus modelos de negócios pela IA. A startup de educação Chegg, por exemplo, causou turbulência no setor, após alertar, em maio, que o crescimento de chatbots de IA, como o ChatGPT, estava prejudicando suas vendas. Além de comercializar livros didáticos, a Chegg oferece ajuda para os alunos nas tarefas de casa e suporte para que tire dúvidas.

Diante desse cenário, cabe aos investidores separar o joio do trigo e manter os pés no chão. “Eu acredito no alvoroço em torno da inteligência artificial? Sim. Acho que ela vai realmente abalar nosso mundo. Acredito que isso acontecerá da noite para o dia? De forma alguma”, afirmou Rob Arnott, presidente da gestora de ativos Research Affiliates, também ao jornal.

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