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Captação no mercado de capitais tem melhor resultado do ano em setembro
Companhias captaram R$ 57,1 milhões no mercado de capitais. Emissões de debêntures lideram, seguidas de pelos CRIs.
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As companhias brasileiras captaram R$ 57,1 milhões no mercado de capitais em setembro, de acordo com informações compiladas pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Foi o melhor resultado do ano, e o volume representa um crescimento de 23,1% em relação a setembro de 2022.

No acumulado de janeiro a setembro, o total de emissões chegou a R$ 290,5 bilhões.


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Isso corresponde a uma redução de 28% em relação a igual período do ano passado, mas toda a queda é reflexo da retração do mercado nos primeiros meses do ano .

Mercado de capitais

“Os dados reforçam a trajetória de recuperação gradual do mercado de capitais, com essa retomada sendo influenciada também pelo ambiente econômico com juros mais baixos”, afirma José Eduardo Laloni, vice-presidente da ANBIMA.

 “Interessante notar que a média mensal de captação nos últimos quatro meses, ou seja, de junho a setembro, chegou a R$ 45,8 bilhões, um patamar semelhante à média mensal registrada considerando todo o ano de 2022 (R$ 45,4 bilhões).” 

As debêntures lideram as captações. Em setembro, as ofertas somaram R$ 31,8 bilhões, com alta de 46% ante o mesmo mês de 2022.

No acumulado do ano, o volume dessas operações chegou a R$ 142 bilhões, queda de 30,2% na comparação com o mesmo período de 2022.

O setor de energia lidera as emissões, com R$ 44,6 bilhões em emissões no ano. Em seguida, aparecem transporte e logística (R$ 15,95 bilhões) e saneamento (R$ 15,7 bilhões).

“Vale ressaltar também o alongamento do prazo médio de vencimento das debêntures, que passou de 6,1 anos nos primeiros nove meses de 2022 para 8,3 anos no mesmo período de 2023, refletindo uma maior confiança no mercado de capitais”, afirma Cristiano Cury, coordenador da Comissão de Renda Fixa da ANBIMA.

CRIs

Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) respondem pelo segundo maior volume de ofertas em 2023 (R$ 31,7 bilhões), com um crescimento de 3,5% na comparação com o mesmo período de 2022.

Fundos imobiliários (R$ 16,4 bilhões) e Fiagros (R$ 7,2 bilhões) também apresentaram variação positiva nesse confronto, com aumento de 23,3% e 46,9%, respectivamente.

Na renda variável, houve operações de follow-on (oferta subsequente de ações) pelo sétimo mês seguido e o resultado de setembro (R$ 6 bilhões) representa uma alta de 133,8% na comparação com o mesmo mês em 2022.

No acumulado do ano (R$ 29,3 bilhões), no entanto, ainda há uma queda de 46,5% ante igual período em 2022.

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