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Grupo de empresas adota disclosure de contribuições políticas

O financiamento de campanhas políticas pelas empresas é um tema delicado em todo o mundo. Dentro das boas práticas de governança, é importante que essas contribuições sejam transparentes e orientadas para os interesses de longo prazo das empresas. Nesse sentido, 12 grandes companhias norte-americanas, incluindo multinacionais como Pfizer, Colgate-Palmolive, DuPont, General Motors, Chevron e EMC, anunciaram recentemente a adoção de políticas de disclosure em relação a suas doações políticas. De acordo com o Centro para Prestação de Contas Políticas (CPA, na sigla em inglês), uma organização não-governamental dedicada a aumentar a transparência do relacionamento entre empresas e políticos nos EUA, sobe para 31 o número de companhias norte- americanas com uma política formal de transparência nas contribuições para campanhas políticas. Segundo o website da CPA, investidores institucionais, principalmente fundos de pensão, tiveram um papel relevante para que as empresas tomassem essa decisão. Ainda de acordo com a CPA, em 2007, os investidores submeteram 62 propostas relativas à divulgação das contribuições políticas, contra 44 em 2006, fazendo com que essa proposta se tornasse a mais popular na temporada de assembléias deste ano no país. Especificamente, todas as companhias concordaram que os conselhos supervisionem e autorizem formalmente todas as contribuições políticas com recursos corporativos, divulgandoas posteriormente para todos os acionistas.

A CPA elaborou recentemente um modelo de código de ética incluindo normas de conduta para a questão das contribuições políticas. O relatório, intitulado Open Windows: How Company Codes of Conduct Regulate Political Spending and a Model Code to Protect Company Interests and Shareholder, está disponível no website da organização para consulta. Foram definidos cinco princípios fundamentais na utilização de recursos corporativos para fins políticos: 1) o propósito dos gastos com contribuições políticas de uma empresa deve ser proteger e aumentar o valor para os acionistas; 2) os gastos políticos devem refletir o interesse da firma, e não de conselheiros ou executivos específicos; 3) as companhias devem divulgar de forma clara todos os gastos políticos para todos os seus acionistas; 4) o conselho de administração deve ser responsável e prestar contas de todos os desembolsos relacionados a atividades políticas; 5) o interesse de longo prazo, e não momentâneo, deve orientar as decisões de gastos políticos.


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