A bolsa de Londres (London Stock Exchange – LSE) lançou uma campanha de marketing para atrair empresas da Índia, China e Rússia. A campanha visa mostrar que a LSE é a plataforma ideal para empresas com boas perspectivas de crescimento levantarem recursos internacionalmente. Segundo James Woodley, gerente da área de desenvolvimento de negócios da LSE, a bolsa de Londres “é mais flexível e baseada em princípios e códigos eficazes de governança, enquanto as bolsas americanas são mais prescritivas e caras para as empresas”.
Em linhas gerais, o argumento é que a LSE oferece melhor proteção para acionistas minoritários a um custo menor. Mesmo antes do lançamento desta campanha, o mercado já dava sinais de compreender a mensagem. Em 2004, a LSE teve 293 IPOs, sendo 49 de empresas estrangeiras. No mesmo período, a NYSE teve 131 IPOs, sendo apenas 11 de empresas de outros países. O fraco resultado da NYSE em número de IPOs internacionais é conseqüência da entrada em vigor da Lei Sarbanes-Oxley, que aumentou os custos para as empresas e as penalidades para os administradores, desestimulando novas ofertas públicas iniciais.
A LSE oferece às companhias estrangeiras duas opções de mercados para listagem: o mercado alternativo de investimento (Alternative Investment Market – AIM) e o mercado principal (Main Market). O AIM é um mercado destinado para pequenas e médias empresas em estágio inicial de desenvolvimento, com regulamentação mais simples e flexível. O mercado principal destina-se às grandes companhias que desejam captar recursos globalmente. O AIM foi lançado em 1995 e já admitiu mais de 120 empresas estrangeiras no período, possibilitando a captação de mais de 1,2 bilhão de libras.
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