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Buffett não dá o braço a torcer, mas sai da PetroChina

Judith Porter, dona de dez ações da Berkshire Hathaway, finalmente conseguiu o que queria: tirar do portfólio de investimentos da companhia as ações da PetroChina — estatal chinesa que explora petróleo no Sudão e gera recursos para o governo do país africano, que, por sua vez, financia as milícias árabes envolvidas numa guerra étnica na região oeste, Darfur. Em maio deste ano, ela propôs que os acionistas da Berkshire votassem a favor do desinvestimento na assembléia anual e amargou uma avassaladora derrota. Mas Judith não estava tão sozinha quanto o reduzido percentual de votos favoráveis a sua proposta (1,8%) fazia crer.Nos meses seguintes, os maiores fundos de pensão e de investimento dos Estados Unidos aderiram ao chamado “targeted divestment” e exigiram que as companhias em que investem se desfizessem das ações de empresas ligadas ao governo sudanês e encerrassem suas relações comerciais com ele. Quem não atendesse ao pedido seria cortado da carteira desses fundos. Coincidência ou não, em meados de outubro Warren Buffett acabou vendendo todas as ações da estatal chinesa que detinha, das quais começara a se desfazer em julho.

Mantendo-se firme em sua posição de que esses assuntos fogem de sua alçada na posição de chairman da Berkshire, o megainvestidor não deu o braço a torcer. Em entrevista concedida ao Fox Business Channel — a nova emissora de televisão especializada em negócios de Rupert Murdoch —, Buffett afirmou que suas decisões “foram baseadas unicamente no valor dos papéis”. Após uma valorização de 85% entre dezembro de 2006 e agosto deste ano, o preço das ações da controversa PetroChina despencou — especialmente depois que o número de adeptos à política de targeted divestment aumentou.


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