O desempenho das companhias com baixa capitalização de mercado (small caps) listadas na Bolsa de Londres (mercado tradicional AIM, segmento voltado a companhias com alto potencial de crescimento) foi recorde em 2006, ficando 20% acima da média do mercado. Medido pelo índice Hoare Govett — calculado anualmente pelo Banco ABN Amro e pela London Business School —, o número fica ainda maior (25,1%) se consideradas apenas as small caps listadas no setor tradicional da bolsa. O dado permite contestar o que até então era uma unanimidade no mercado britânico: o sucesso do Alternative Investiments Market (AIM), segmento destinado a companhias de crescimento e que tem exigências de listagem mais brandas.
O índice analisa o comportamento dos 10% das ações da Bolsa de Londres (incluindo o AIM) com os menores valores de mercado e, pela primeira, vez, computa separadamente os papéis dos dois segmentos de listagem. O retorno médio oferecido pelas companhias do AIM no ano passado foi de 5%, apenas 1,5% acima do FTSE-All Shares, que contempla a totalidade dos papéis da bolsa inglesa. Para as companhias do segmento tradicional, a valorização média foi 8,4% melhor que a medida pelo FTSE-All Shares.
Uma comparação entre os comportamentos dessas ações nos últimos dez anos revela que essa disparidade não é nova. Na última década, as ações do setor tradicional tiveram crescimento médio de 10,8% ao ano e as do AIM, de 0,3%. Dentre as possíveis razões para a disparidade foram cogitadas as diferenças nos volumes de investimento em inovação e a maior presença de empresas de internet no AIM.
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