No último dia 10 de janeiro, a Bolsa de Nova York (Nyse) anunciou a aquisição de 5% do capital da maior bolsa indiana, a National Stock Exchange (NSE), pelo qual pagou US$ 115 milhões. O percentual é o máximo permitido a um estrangeiro pela legislação do país e foi comprado de um consórcio formado por dois bancos e uma companhia de seguros local. O presidente da Nyse, John Thain, afirmou em entrevista coletiva que o negócio “complementava a estratégia de crescimento global da bolsa”, que dá os passos finais para a implementação definitivade sua fusão com a pan-européia Euronext.
Na mesma data, outros três investidores internacionais adquiriram 5% da NSE cada: o banco Goldman Sachs, o fundo de Private Equity General Atlantic e o fundo de investimentos em infra-estrutura do SoftBank. O negócio totalizou US$ 460 milhões. O banco central da Índia havia, três semanas antes, abolido a proibição da participação de estrangeiros no capital das 22 bolsas nacionais, que agora conta com o limite máximo de 49%.
Dados da agência Bloomberg revelam que o mercado de ações na Índia cresceu mais de 50% nos últimos dois anos, movimentando US$ 820 bilhões. Este é o primeiro investimento realizado pela Nyse na Ásia, que planeja expandir sua presença na região. O próximo destino será o Japão. No início de fevereiro deverá ser anunciado o modelo definitivo de uma aliança negociada nos últimos meses com a Tokyo Stock Exchange (TSE) — que, apesar de desmutualizada, ainda não é uma companhia de capital aberto. Os termos da parceria são mantidos em sigilo por exigência da bolsa japonesa, também em estágio avançado de negociação com a Deutsche Börse e com a London Stock Exchange.
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